O dia 4 de setembro marca, anualmente, o Dia da Saúde Sexual. Por conta dessa data, o Gleeden — site de encontros extraconjugais — realizou uma pesquisa entre seus usuários para mapear o comportamento sexual dos brasileiros, levando em consideração práticas, nível de conhecimento, frequência com que buscam ajuda médica quando o assunto é sexo, entre outras questões.
Entre os temas levantados está a satisfação sexual dos brasileiros. Segundo a pesquisa, realizada em agosto deste ano, 72% alegam que “levam uma vida sexual pouco satisfatória ou insatisfatória”, enquanto apenas 28% dizem que “consideram a vida sexual satisfatória ou muito satisfatória”.
Quando perguntados sobre como avaliam a própria saúde sexual, 62% dos entrevistados responderam que está “muito boa”; 23%, “boa”; e 15%, “regular” – ninguém alegou ter uma saúde sexual “ruim”.
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Sobre práticas sexuais seguras, 90% dos entrevistados dizem que “conhecem todos os métodos contraceptivos existentes para ambos os sexos” e 67%, que na hora da prática “sempre usam camisinha”.
Já quando o tópico são novas relações, os usuários foram questionados se consideram importante solicitar um histórico de saúde sexual antes de se relacionar com o novo parceiro: 44% responderam que “sim”; 33%, que “não”; e 22%, que “gostariam de pedir, mas têm vergonha”.
De acordo com a sexóloga Paulina Millán, em nota, há uma falsa percepção sobre a educação sexual. “Muitas vezes, as pessoas pensam que, por saberem sobre sexo e conhecerem anticoncepcionais, já receberam uma educação completa a esse respeito. No entanto, elas precisam considerar aspectos como prevenção, prazer e até violência sexual.