Pesquisa Atlas/Intel feita com exclusividade para a CNN Brasil aponta que a maior parte da população apoia a exploração de petróleo na Foz do rio Amazonas.
Para 36,3% dos entrevistados, a Petrobras deveria poder explorar petróleo na foz do rio Amazonas apenas se tiver as licenças e realizar estudos de impacto. Já 26,1% não coloca nenhuma condicionante à exploração e 18,3% disseram não apoiar de jeito nenhum. Um grupo de 19,3% informou não saber.
A pesquisa foi feita com 1.834 entrevistados entre os dias 4 e 7 de dezembro. Ela tem margem de erro de 2 pontos percentuais e nível de confiança de 95%.
O levantamento mostra que esse apoio é ampliado nos seis estados da margem equatorial que serão os principais beneficiados com recursos dos royalties: Amapá, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte.
Nesses estados, 47,7% disseram que a Petrobras pode explorar apenas se tiver as licenças e realizar estudos de impacto. Já 29,5% não coloca nenhuma condicionante à exploração e 15,3% disseram não apoiar de jeito nenhum. Um grupo de 7,6% informou não saber.
A maioria dos entrevistados também disse ver “risco alto” na exploração (39,5%), enquanto 14,9% vê risco pequeno, 12,2% vê risco médio e apenas 5,2% não ve risco nenhum. Quando questionados se concordam ou discordam da decisão do Ibama de negar o pedido de licença da Petrobras para explorar petróleo na bacia da foz do Amazonas, a maioria (34,5%) disse concordar e 25,7% disseram discordar, enquanto 39,9% disseram não saber.
Outro dado é que a ampla maioria acredita que a exploração de petróleo na foz do rio Amazonas pela Petrobras poderá gerar impactos econômicos positivos para a população local e para os estados, como empregos e renda: 55,6%. Apenas 15% disseram não ver benefícios econômicos.
A maioria também entende que os riscos ambientais e o impacto econômico têm a mesma importância (37,3%), ao passo que 34,7% acham que o fator mais importante a ser considerado para decidir se a Petrobras poderá ou não explorar petróleo na foz do rio Amazonas é o risco ambiental. Para 14,7% deve ser considerado o impacto econômico apenas.