O MBL (Movimento Brasil Livre) decidiu marcar distância do pedido de CPI protocolado na Câmara dos Vereadores de São Paulo para apurar a atuação do padre Júlio Lancelotti na Cracolândia.
Um dos principais líderes do grupo, Renan Santos foi às redes sociais nesta quinta-feira (4/1) afirmar que o MBL não tem relação com o assunto, embora seja crítico ao religioso.
“Muita gente citando o MBL por conta do padre de gostos peculiares. Não, não temos relação com esse assunto, mas sim, fico feliz que o MBL esteja sempre na boca dos adversários”, escreveu Santos no X (antigo Twitter).
Nas redes sociais, o MBL tem sido associado à iniciativa da CPI. Isso porque o autor do requerimento da comissão, vereador Rubinho Nunes (União-SP), já foi integrante do movimento, o qual deixou em outubro de 2022.
Na ocasião, Rubinho defendeu “voto crítico” em Jair Bolsonaro contra Lula, enquanto o MBL, crítico do então presidente da República, permaneceu neutro no segundo turno das eleições ao Palácio do Planalto.
Pré-candidato à Prefeitra de São Paulo em 2024 e um dos líderes do MDB, o deputado federal Kim Kataguiri (União-SP) ainda não se manifestou sobre o tema em suas redes sociais.