Igreja Católica abre ofensiva judicial por ataques ao arcebispo de SP

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A Igreja Católica abriu uma ofensiva judicial para punir autores de ataques virtuais ao arcebispo de São Paulo, o cardeal Odilo Scherer. A Arquidiocese já obteve dados do Facebook e da Claro e, no último dia 9, pediu à Justiça que a Globo.com informe quem é o dono de um e-mail usado nas publicações ofensivas.

Os posts foram feitos no Facebook em 2023, por meio de dois perfis com nomes falsos. Sem provas, as publicações acusaram o arcebispo de São Paulo de ser “vendido por muito dinheiro”, “acobertador” de crimes e “preferir os ricos”. Os posts anônimos também afirmaram que a Arquidiocese desrespeitou regras de formação de sacerdotes. “São mensagens caluniosas, completamente inverídicas”, disse a entidade no processo.

A Arquidiocese de São Paulo é responsável pela Igreja Católica na região metropolitana da capital paulista, com cerca de 300 paróquias e 6 milhões de fiéis. Desde 2007, o arcebispo é o cardeal Odilo Scherer, que participa da eleição do papa e foi cotado para ser o chefe máximo da Igreja no último conclave, em 2013.

Em abril do ano passado, a Justiça de São Paulo ordenou que o Facebook enviasse as informações dos perfis usados nos ataques. Em agosto, a autorização se estendeu à Claro, que forneceu mais dados para ajudar a identificar os responsáveis pelos supostos crimes.

Desde o último dia 9, a Arquidiocese aguarda uma decisão judicial para que a Globo.com detalhe os registros de um e-mail usado pelo autor das publicações. A decisão deve ser tomada a partir do próximo mês, quando termina o recesso do Poder Judiciário.

Procurada pela coluna, a Globo informou, por meio de sua assessoria de comunicação, não ter conhecimento sobre a solicitação da Arquidiocese à Justiça.

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