Imagens mostram roupas com sangue de cubano acusado de matar galerista

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O Fantástico, da Rede Globo, obteve imagens inéditas que mostram as supostas roupas utilizadas pelo cubano Alejandro Triana Prevez, 30 anos, no dia do assassinato do galerista norte-americano Brent Sikkema. Elas estão sujas de sangue.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro (PC-RJ) investiga o envolvimento de Alejandro na morte do galerista norte-americano. Sikkema foi encontrado morto com 18 facadas no tórax e no rosto na última segunda-feira (15/1), no Jardim Botânico, na Zona Sul carioca.

Alejandro chegou ao Brasil em 2022 e morava com uma amiga da mãe, Leticia Prevez Pascual, em São Paulo. A Polícia Civil paulista (PC-SP) esteve na casa do cubano e encontrou roupas sujas de sangue que teriam sido usadas no dia do crime. Veja:

Câmeras de segurança registraram o instante em que Alejandro entrou na casa da vítima no sábado (13/1), por volta das 3h. O cubano deixou o local cerca de 15 minutos depois e foi embora. O corpo de Sikkema foi encontrado apenas na segunda, por uma advogada do norte-americano.

As investigações apontam que o galerista foi morto enquanto dormia.

Confira o momento em que Alejandro entra na casa da vítima:


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A polícia identificou a placa do veículo utilizado pelo cubano por meio das imagens das câmeras de segurança. O veículo não é dele, e teria sido emprestado pela amiga da mãe dele.

Na manhã seguinte ao crime, imagens mostram Alejandro devolvendo o carro para a dona, na capital paulista. Veja:

“Eu já conhecia a mãe dele desde 2013, quando ela veio para o Brasil. Eu fazia doutorado, e ela veio fazer pós-doutorado também no mesmo programa. E aí nós nos conhecemos, ficamos amigas. Depois a mãe dele morreu. Ela ficou muito doente, com câncer. Aí ele veio em 2022, veio sozinho, né? Ele chegou meio assim, desorientado. Arrumei um lugar para ele ficar e ele foi pra lá”, contou a dona do veículo à reportagem.

Prisão

Alejandro Prevez foi preso na quinta-feira (18/1) em Minas Gerais. A captura do suspeito contou com os agentes da Polícia Civil de São Paulo (PC-SP) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

O cubano estava dormindo em um carro em um posto de gasolina. Os policiais encontraram com ele US$ 3 mil. Segundo as investigações, Alejandro pretendia fugir para a Bolívia.

Os policiais acreditam que o crime se trata de um latrocínio, roubo seguido de morte. Eles investigam ainda a possível relação entre Alejandro e Sikkema.

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) manteve a prisão do cubano Alejandro Triana Prevez. A decisão, deste domingo (21/1), é da juíza Priscilla Macuco Ferreira.

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