Presidente da Bancada da Bala: “PCC quer humilhar, assim como Vai-Vai”

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O presidente da Bancada da Bala, deputado federal Alberto Fraga (PL-DF), afirmou que o Primeiro Comando da Capital (PCC) tem “interesse em afrontar e humilhar policiais, assim como fez a Vai-Vai” no desfile do último sábado (10/2).

“O passado recente dessa escola de samba Vai-Vai, como consta na cobertura midiática, estaria vinculado à organização criminosa Primeiro Comando da Capital, dedicada ao narcotráfico, a sequestros, a roubos e a homicídios”, afirmou Fraga, que é oficial da reserva da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), em nota divulgada nesta quinta-feira (15/2).

Entidades representativas de policiais civis e militares repudiaram a ala da Vai-Vai que representou PMs do Batalhão de Choque com chifres e asas, em alusão a demônios.


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O presidente da Bancada da Bala disse que a fantasia da escola de samba é de “mau gosto” e afirmou que o objetivo da representação de PMs como demônios era “desacreditar e promover o ódio contra o trabalho policial, apesar dos desmentidos da direção da escola, pois apontaram os policiais militares como encarnação do mal”.

Na nota, o parlamentar mencionou reportagens segundo as quais a Vai-Vai teria recebido empréstimo de um suposto líder do PCC e contado com financiamento por meio de recursos públicos, no valor de R$ 2 milhões.

“Embora não se defenda qualquer tipo de censura prévia, é lícito exigir que associações – e a Vai Vai é uma espécie – que recebam verbas públicas devam se abster de incentivar o ódio contra policiais, pessoas, raças, nações, etc. a pretexto de promoção da cultura, ainda mais em evento transmitido ao vivo para o Brasil e o mundo”, argumentou Fraga.

O líder da Frente Parlamentar da Segurança Pública repudiou “a afronta, a humilhação e a tentativa de personificar policiais como demônios, que somente interessa aqueles que, como se suspeita, emprestaram dinheiro para a Vai-Vai”.

Recorte histórico

A ala criticada pelos policiais é a intitulada “Sobrevivendo no Inferno”, nome do segundo álbum de estúdio do grupo de rap Racionais MC’s.

Após as opiniões, a Vai-Vai justificou que, “neste recorte histórico da década de 1990, a segurança pública no estado de São Paulo era uma questão importante e latente, com índices altíssimos de mortalidade da população preta e periférica”.

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