Para evitar um União Brasil superpoderoso em 2025, o governo Lula (PT) deve trabalhar contra a candidatura do deputado Elmar Nascimento (União Brasil-BA) à sucessão de Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Câmara.
Isso porque, nos cálculos dos governistas, o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) é franco favorito para vencer a eleição no Senado Federal.
Ter um partido com as duas presidências do Congresso, um dos mais infiéis, seria catastrófico. A fatura ficaria muito cara para o governo em pautas importantes para o ano que vem e no ano eleitoral de 2026.
Por isso, na Câmara o governo deve apostar as fichas no pastor Marcos Pereira (Republicanos-SP). Ele já trabalha por uma aproximação com Lula e esteve recentemente em uma viagem a São Paulo com o presidente da República.
No Senado, uma ala do MDB aposta na baixa rejeição do ministro dos Transportes (e senador licenciado) Renan Filho (MDB-AL), ao contrário do pai Renan Calheiros (MDB-AL). Os bolsonaristas devem ter Rogério Marinho (PL-RN) como candidato novamente.