O título de cão mais velho do mundo do Guinness World Records foi retirado de Bobi, cachorro que detinha a posição e faleceu em outubro de 2023, supostamente aos 31 anos de idade.
De acordo com o Guinness em comunicado oficial publicado nesta quinta-feira (22/2), foi concluída a revisão do título de Bobi e chegou-se à conclusão de que não existem as evidências necessárias para apoiar a reivindicação do pet como o mais velho do mundo.
“O centro da evidência de Bobi eram os dados do microchip provenientes do banco de dados do governo português, o SIAC, que, ao que parece, quando chipado em 2022, não exigia prova de idade para cães nascidos antes de 2008 (…) Sem qualquer evidência conclusiva disponível neste momento, simplesmente não podemos manter Bobi como detentor do recorde e reivindicar honestamente que mantemos os altos padrões que estabelecemos para nós mesmos”, afirmou a GWR em nota.
Conheça o Bobi, o cachorro mais velho do mundo que completou 31 anos (4)
Ele é considerado o cachorro vivo mais velho do mundo
Guinness World Records/Reprodução
Conheça o Bobi, o cachorro mais velho do mundo que completou 31 anos (2)
Bobi, em 2016
Guinness World Records/Reprodução
Morre Bobi, o cachorro mais velho do mundo pelos Guinness, aos 31 anos (2)
E morava em Portugal
Instagram/Reprodução
Conheça o Bobi, o cachorro mais velho do mundo que completou 31 anos (3)
Bobi
Guinness World Records/Reprodução
Conheça o Bobi, o cachorro mais velho do mundo que completou 31 anos (5)
Bobi comemorou seu 31º aniversário na quinta-feira (11/5)
Guinness World Records/Reprodução
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A dúvida acerca da idade de Bobi, que teria nascido no dia 11 de maio de 1992, surgiu após a notícia de sua morte. A informação chamou a atenção dos veterinários, que questionaram a possibilidade do cão ter vivido tanto tempo assim. O profissional Danny Chambers disse ao portal The Guardian que, caso Bobi realmente tivesse 31 anos, seria equivalente a um humano de 200 anos.
“Nenhum dos meus colegas veterinários acredita que Bobi tivesse realmente 31 anos. Isso equivale a um ser humano viver mais de 200 anos. Não é plausível”, afirmou Chambers.
