A história da construção de Brasília e suas características vanguardistas está encantando diversas pessoas pelo mundo. Nessa terça-feira (12/3), a embaixada de Portugal foi palco do lançamento do projeto Conexão Brasília Museu Aberto 2024, que percorreu 11 países e impactou mais de 350 mil visitantes. A iniciativa marca a ida da exposição Brasília – da Utopia à Capital para a cidade do Porto, em Portugal.
Na ocasião, estiveram presentes aproximadamente 300 convidados, entre eles representantes do corpo diplomático, secretários do governo do Distrito Federal, artistas e amantes da cultura.
O embaixador de Portugal, Luís Faro Ramos, revela, à coluna, que é uma alegria proporcionar, na embaixada, um pedacinho do que é a história de Brasília.
“É um grande prazer receber este evento hoje. Uma exposição que tem a ver com a história desta magnífica cidade onde me estabeleci. Outro ponto especial é a ligação com Portugal, porque vai oferecer aos portugueses a chance de conhecer a capital brasileira”, afirma.
Em primeira mão, os convidados assistiram a pré-estreia do documentário Brasília – da Utopia à Capital, com a direção de Ronaldo Duque e narração da atriz Maria Paula Fidalgo.
Além disso, foram brindados pelo lançamento da maquete do Memorial Internacional da Água – MINA, feita pela ADASA (Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal).
Rogério Rosso, diretor da ADASA, destaca que a maquete do MINA é a projeção de uma obra que o Oscar Niemeyer desenhou, mas que não foi implantada na capital. “A maquete é uma representação do que está para chegar na nossa cidade. O Memorial Internacional da Água (MINA) foi feito no final dos anos 90, início dos anos 2000, idealizado, na época, pela Caesb, mas que ficou esquecido na gaveta”, diz.
“Agora, com o aval do governador Ibaneis, a ADASA será responsável por colocar em prática a ideia de Niemeyer, que era construir um museu e centro de estudo em recursos hídricos, anfiteatro, exposições internacionais dos países que possuem tecnologia, referências no tratamento de água, de saneamento”, acrescenta Rosso.
O diretor ainda ressaltou que a iniciativa será feita sem recursos públicos.
“Queremos fazer um memorial internacional. Para isso, precisamos que os países, os institutos, as universidades e os organismos internacionais participem como parceiros. Estamos fazendo várias reuniões e diversos países já manifestaram interesse. A expectativa é de que, até o final de junho, a gente já tenha os primeiros países parceiros e fundadores do projeto”, conclui.
Sob a curadoria de Danielle Athayde, a mostra Brasília – da Utopia à Capital pretende dar luz as ideias, aos personagens e aos percursos históricos que levaram à criação de Brasília em 1960, o que, mais tarde, propiciou à cidade a fama de representar o pensamento modernista brasileiro.
Para ela, a nova capital representa uma nova fase de interiorização do poder público do país, anteriormente concentrado na faixa litorânea.
“Eu queria apresentar as maravilhas de Brasília para o mundo e mostrar que temos uma história marcada por ideias disruptivas e glórias a serem exploradas. Para apresentar o que hoje chamamos de Brasília – da Utopia à Capital, foram anos estudando a história da cidade, buscando por artistas que impactaram a cena e descobrindo a infinidade de acervos históricos que falam sobre Brasília”, declara Danielle.
Durante a programação, houve uma homenagem ao ex-presidente José Sarney, por conta do seu papel fundamental na criação da CPLP – Comunidade dos Países da Língua Portuguesa, que marca o aprofundamento da amizade mútua e da cooperação entre os países membros (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Portugal, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste).
Confira os cliques de Wey Alves:
Serviço:
Buffet: Ricota Buffet
Harmonização de vinhos: Wine C
Música: DJ Edy
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