O julgamento do recurso do deputado federal Silas Câmara (Republicanos), que pode reverter a decisão que cassou seu mandato iniciou nesta terça-feira (19), no pleno do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM).
Silas teve seu mandato cassado por suspeita de capitação e uso indevido de verbas públicas durante a campanha eleitoral de 2022, ondr de acordo com a Corte, o deputado fretou aeronaves, e as despesas ultrapassaram o montante de R$ 396 mil.
Nesta terça-feira (19), o juiz Pedro de Araújo Ribeiro, adiantou o seu voto e foi acompanhado pelos juízes Fabrício Frota Marques e Victor Liuzzi sobre acatar o pedido do deputado para manter seu mandato.
O julgamento foi interrompido após o juiz Marcelo Pires Soares solicitar um pedido de vista, o que suspendeu a votação. A Corte deve voltar a julgar o recurso na próxima semana.
Não é a primeira vez que Silas escapa da justiça após ter sua condenação quase certa.
Silas é acusado de desviar remuneração de servidores de seu gabinete em proveito próprio, a chamada “rachadinha”. Já com cinco votos a favor pela condenação e um pela absolvição do parlamentar. Acusado de peculato pela Procuradoria Geral da República (PGR), no caso das “rachadinhas”, que garantiria ao deputado Silas cinco anos e três meses de prisão, o pastor conseguiu um acordo para encerrar o processo, devolvendo a União os valores que ele havia embolsado de seus assessores, o que saiu barato.
Silas teve um processo por falsificação de documentos arquivado por prescrição do caso se livrando assim novamente da prisão.