No outono, sintomas como tosse, espirros, febre, mal-estar e muita coriza se tornam muito comuns nas crianças. A queda da temperatura e as mudanças abruptas no clima que são características dessa estação propiciam que certas bactérias e vários vírus surjam com mais frequência.
Alguns dos vírus mais presentes no período são o rinovírus, vírus da influenza (causador de diferentes tipos de gripe), adenovírus (que causam doenças resfriado, conjuntivite, bronquite e pneumonia), metapneumovirus e o Vírus Sincicial Respiratório (VSR). Este último é responsável pela maioria dos casos de bronquiolite, uma das doenças respiratórias comuns em crianças.
Um dos vírus que mais preocupam os pais de crianças é o VSR, pois ele pode ter evolução bem rápida. Alguns de seus sinais são respiração acelerada, afundamento da fúrcula (área próxima ao esterno) e movimento das aletas nasais, que indicam insuficiência respiratória. A febre persistente que não abaixa com medicamentos é indício de uma evolução do problema.
“Além do tempo mais seco, temos questões como a sazonalidade natural desses agentes, em alta entre os meses de março a agosto, e ações humanas que favorecem a disseminação, como aglomeração em locais fechados e/ou com pouca ventilação e falta de cuidados ao tossir ou espirrar”, destaca o médico Cid Pinheiro, coordenador da Pediatria do Hospital São Luiz Morumbi.
Todas essas doenças têm sua transmissão pelas vias respiratórias, passando de uma pessoa para a outra por meio das gotículas do espirro, por exemplo. Por isso, é necessário o cuidado com isso.
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