Fugitivos capturados no Pará são transferidos para Mossoró

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Os fugitivos recuperados da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, foram transferidos do Pará para o território potiguar na noite desta quinta-feira (4/4). Rogério da Silva Mendonça, de 35 anos, e Deibson Cabral Nascimento, de 33, foram presos após 50 dias de buscas.

Os criminosos foram encontrados em Marabá, no interior do Pará, após investigação da Polícia Federal (PF). Eles foram presos em uma operação na BR-222, com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Agora, Rogério e Deibson retornarão à Penitenciária Federal de Mossoró, que passou por obras e teve a segurança reforçada. “Os fugitivos voltarão para o local de onde saíram, a Penitenciária de Mossoró. [A unidade está] totalmente reformulada, no que diz respeito aos equipamentos de segurança. Eles ficarão separados e haverá vistorias diárias”, informou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, após a captura.

O ministro da Justiça anunciou, logo após a fuga, a construção de muralhas ao redor de todas as penitenciárias federais. Também como medida de segurança, Lewandowski realizou a troca de alguns criminosos para outras penitenciárias federais, como é o caso de Fernandinho Beira-Mar, que estava em Mossoró e foi transferido para Catanduvas, no Paraná.


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Fuga de Mossoró

Os criminosos fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró em 14 de fevereiro. Desde então, o Ministério da Justiça montou uma força-tarefa para tentar recapturar Rogério e Deibson.

Eles foram presos inicialmente no Acre e depois transferidos para unidade de segurança máxima potiguar devido ao envolvimento com o Comando Vermelho, uma das maiores facções criminosas do país.

A Polícia Federal segue investigando as circunstâncias da fuga e tentando identificar todos os envolvidos na rede de apoio aos criminosos. Junto com os dois, mais quatro criminosos foram presos nesta quinta. Eles faziam parte do comboio dos fugitivos, que era formado por três carros.

Antes da fuga por rodovia, os dois passaram seis dias em um barco após escaparem do cerco inicial das autoridades federais e locais.

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