O sepultamento do médico Perseu Ribeiro Almeida, assassinado a tiros em um quiosque no Rio de Janeiro, comoveu a cidade de Ipiaú, no sul da Bahia, na manhã deste sábado (7/10). O velório contou com um cortejo até o Cemitério Jardim da Saudade.
Segundo informações do g1, o comércio local fechou as portas para se despedir do médico e também como forma de protesto contra a violência que assola o país.
Perseu completou 33 anos na última terça-feira (3/10) e viajou para o Rio de Janeiro para participar de um congresso internacional de ortopedia. O médico deixa dois filhos, uma menina de 3 anos e um menino de 11.
O corpo do médico foi velado no Salão da Maçonaria e contou com a participação de uma multidão que prestou condolências aos familiares da vítima.
O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), esteve no local e também prestou condolências aos parentes de Perseu.
O corpo do médico baiano chegou ao aeroporto de Ipiaú no fim da tarde de sexta-feira (6/10). Em seguida, ele foi levado para o Salão da Maçonaria, onde foi velado durante a madrugada por familiares e amigos próximos.
Relembre o caso
Além de Perseu, os médicos Diego Ralf Bomfim e Marcos de Andrade Corsato foram executados na orla do Rio de Janeiro na madrugada dessa quinta-feira (5/10). Um quarto profissional, Daniel Sonnewend Proença, também estava com o grupo, foi socorrido e está em tratamento em um hospital carioca.
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Médicos executados em quiosque no Rio de Janeiro tiraram fotos pouco antes do crime
Três médicos foram assassinados a tiros em um quiosque na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, durante a madrugada desta quinta-feira (5/10).
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A linha de investigação da Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ) é de que o médico Perseu teria sido confundido com o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, filho do Dalmir Pereira Barbosa, apontado como chefe da milícia de Rio das Pedras.
O miliciano estava preso desde 2020, mas deixou a cadeia em 22 de setembro deste ano. O criminoso mora nas proximidades do quiosque e seria o verdadeiro alvo do ataque.