A razão de senadores da CPI da Braskem adiarem viagem à Maceió

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Senadores que integram a CPI da Braskem cancelaram a visita programada a Maceió nesta terça-feira (16/4), em cima da hora, sob a alegação de “problemas logísticos”. Mas não entraram em detalhes.

Oficialmente, a razão que alegaram para o adiamento foram as pautas que seriam discutidas no Senado, conforme respondeu a assessoria do presidente da CPI, Omar Aziz, do PDT do Amazonas. Ele iria acompanhado do relator, Rogério Carvalho, do PT de Sergipe, e Rogério Cunha, do Podemos de Alagoas.

Nesta terça, o plenário tinha em pauta a votação de um projeto de lei para criminalizar a posse e porte de entorpecentes sem autorização ou em desacordo com a lei. E outro que trata sobre descontos na tabela do Imposto de Renda.

Só que o problema mesmo foi o avião colocado à disposição dos senadores pela Força Aérea Brasileira (FAB), que desagradou a comitiva.

O modelo era um Brasília, bimotor turboélice, cujo a velocidade é menor do que a de outros aviões da FAB como o C-99, usualmente utilizado. Enquanto o primeiro viaja a até 584 km/h, o segundo atinge até 833 km/h — que é o desempenho atingido por aviões das empresas comerciais.

O detalhe crucial para a desistência é que a viagem que geralmente demora no máximo 2h20 seria de quatro horas. E ainda tinha o trajeto de volta.

A FAB foi procurada e não informou a razão apresentada para o cancelamento da viagem. Disse apenas que “cumpre o estabelecido pelo Decreto n° 10.267, de 5 de março de 2020, que dispõe sobre o transporte aéreo de autoridades em aeronaves do Comando da Aeronáutica”

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