A collab entre a loja de mobiliário autoral Acervo e o artista brasiliense Taigo Meireles nasceu da admiração. O que começou como uma conversa despretensiosa no Instagram resultou em uma exposição com obras selecionadas — a mostra Sob o Écran.
“Fui tietar no Instagram, porque sempre admirei muito o trabalho dele, e a conversa evoluiu para uma exposição. A arte do Taigo não é uma arte para estar em galeria, um cubo branco, mas, sim, inserida dentro de um cenário com vida”, detalha Michele Turchi, uma das sócias da Acervo.
Na última quinta-feira (7/3), convidados conferiram de perto um apanhado que percorre diferentes fases e facetas do artista. A exposição, organizada no espaço da loja na Asa Norte, fica em cartaz até 5 de abril e os interessados podem agendar um horário de visitação no site da Acervo.
Durante a abertura da exposição, os presentes desfrutaram de comidinhas assinadas pela Natábua frios, de Natália Azevedo, além de vinhos e espumantes. Enquanto isso, o artista guiou o público por uma pequena visita, detalhando cada um dos trabalhos.
“Essa mostra não é resultado de uma produção linear, é um apanhado de diversas séries e produções distintas que, em espírito, dialogam. O espírito da pintura”, pontua Taigo. Para ele, a pintura é, por natureza, um elemento integrado ao design.
Acervo e Taigo Meireles promovem vernissage da exposição Sob o Écran
Exposição Sob o Écran
Exposição Sob o Écran
Exposição Sob o Écran
Exposição Sob o Écran
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Arte além de design
Com a ajuda e a expertise da galerista Mônica Tachotte, a equipe à frente da Acervo fez uma curadoria dentro do rico acervo do artista e reuniu 23 trabalhos de diferentes séries.
As pinturas, linguagem elegida por Taigo para se expressar, vão da figuração, passando pelo imaginário de Alice no País das Maravilhas, por símbolos da capital federal, como a Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida, até chegar aos desenhos mais abstratos.
“São obras vibrantes e a gente tenta ter aqui peças que dialogam muito bem com a paleta de cores que ele trabalha”, explica Michele. No espaço, design e arte unem e potencializam forças. “O cenário sozinho, vazio, fica uma loja totalmente sem graça, sem personalidade. Quando você coloca uma obra é a cereja do bolo”, acrescenta.
Além disso, a arquiteta comenta que as pinturas do Taigo convergem com o mobiliário de design assinado exposto na loja, já que nos dois casos o público está diante de um trabalho autoral, manual, técnico e repleto de histórias. “Você tem que pensar nos detalhes”, resume Michele.
Confira os cliques!
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