O Banco do Brasil e a empresa Giesecke+Devrient Currency Technology (G+D) firmaram um acordo de cooperação técnica para testar dispositivos de pagamentos offline com o Drex, versão digital do real desenvolvida pelo Banco Central. Apesar da inovação ter sido bem recebida pelo mercado, integrantes do BC criticam o uso de tecnologia estrangeira para a utilização do produto brasileiro.
As críticas vão no sentido de que o Banco Central do Brasil e o Banco do Brasil ofereceriam um produto novo sem saber operá-lo completamente. Os sistemas dos bancos estariam defasados na própria tecnologia, sendo obrigados a recorrer à multinacional alemã.
A utilização do sistema da G+D está ainda em fase de testes. Com ele, será possível, por exemplo, fazer transações com a moeda digital, cartões e Pix sem a utilização da internet. Pessoas sem conta no banco poderão ter uma “carteira” digital para usar a moeda em seus celulares, pulseiras ou anéis.
Segundo comunicado do Banco do Brasil, a parceria com a G+D está sendo costuradas há meses e prevê desenvolvimentos de modelos de uso do Drex em transações cotidianas, como, por exemplo, em compras no comércio, pagamentos de serviços e mesada.
Enquanto isso…
O Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados) e o Banrisul (Banco do Estado do Rio Grande do Sul) também anunciaram um acordo de cooperação técnica para criar novas tecnologias para o uso do Drex.
O objetivo é a criação de um ambiente de testes para a utilização da moeda digital, bem como a formação de métodos para estabelecer contratos inteligentes, uso de bases de dados e criação de aplicações.