Um onda de enfermidades oncológicas atingiu a realeza no início deste ano. Enquanto, em fevereiro, o rei Charles III descobriu que está com câncer, depois de ficar internado e passar por uma cirurgia para tratar próstata aumentada, sua nora Kate Middleton revelou nessa sexta-feira (22/3) que também recebeu um diagnóstico cancerígeno.
Em 5 de fevereiro, o Palácio de Buckingham emitiu um comunicado dizendo que o monarca de 75 anos havia passado por um procedimento para tratar um quadro de “próstata aumentada”, ficando internado por alguns dias. Durante a hospitalização, o tumor foi identificado.
Charles iniciou o tratamento e cancelou todos os compromissos reais, mas não deixará o cargo. “Sua Majestade iniciou hoje um cronograma de tratamentos regulares, durante os quais foi aconselhado pelos médicos a adiar as tarefas de atendimento ao público”, escreveu o palácio.
Já nessa sexta (22/3), a princesa de Gales, de 42 anos, anunciou que também está enfrentando um câncer. Ela disse, ainda, que já realiza tratamento quimioterápico. O tipo da doença, ainda em estágio inicial, não foi informado, assim como no caso do rei Charles III.
“Eu queria agradecer as mensagens de apoio. Foram meses muito difíceis para nossa família. Eu agradeço à minha equipe médica. Em janeiro, eu passei por uma grande cirurgia abdominal e, na ocasião, pensou-se que minha condição não era de câncer”, anunciou.
E prosseguiu: “A cirurgia foi bem-sucedida; no entanto, exames após a operação indicaram que havia câncer. Minha equipe médica aconselhou que eu me submetesse a uma quimioterapia preventiva, e agora estou nos estágios iniciais desse tratamento”.
Por fim, a princesa pediu privacidade durante esse período de cuidados médicos. “Precisamos de tempo, espaço e privacidade enquanto completo meu tratamento. Eu preciso me concentrar em uma recuperação plena”, destacou.
Histórico da família real
Charles e Kate não foram os primeiros membros reais a enfrentarem a doença. Outros integrantes da realeza britânica foram diagnosticados com formas de câncer desde o início do reinado da família.
É o caso da filha da rainha Victoria e do príncipe Albert, a princesa Victoria, falecida em 1901 de câncer de mama aos 60 anos.
Já o rei Edward VII, teve um carcinoma basocelular, um tipo de câncer de pele que começa nas células basais, removido da área próxima ao nariz, que foi curado com radioterapia em 1907. Sua morte, três anos depois, aos 68 anos, não teve relação com a doença, mas sim com uma infecção causada por uma cirurgia no apêndice.
O rei Edward VIII reinou por um curto período em 1936, antes de abdicar ao trono e receber o título de duque de Windsor. Fumante, ele teve câncer na garganta, quadro detectado em 1971, chegando a falecer no ano seguinte, aos 77 anos.
Já o rei George VI reinou de 1936 até o dia de sua morte, em 1952, aos 56 anos. O monarca desenvolveu um câncer de pulmão devido ao hábito de fumar frequentemente. Um tumor maligno, inclusive, chegou a ser removido de seu pulmão esquerdo durante uma cirurgia em 1951.
A rainha-mãe, mãe de Elizabeth II, também descobriu múltiplas formas de câncer durante seu tempo no trono ao lado do marido, George V (1936 a 1952). Mas a notícia só foi divulgada anos depois de sua morte em 2002, aos 101 anos.
Sarah Ferguson, a duquesa de York, revelou seu diagnóstico de câncer de mama em junho de 2023. E, menos de um ano depois, ela descobriu que também está com câncer de pele.
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