Os temporais que atingem o Rio Grande do Sul desde a última segunda-feira (29/4) deixaram, até o momento, 147 cidades com transtornos, como inundações, quedas de barreiras, rompimento de barragem e deslizamentos de terra. A mãe do advogado Marcos Chmiel, Ondina Chmiel, 68 anos, foi uma das vítimas da enchente que atinge o estado. Ela é moradora de Montenegro, um dos municípios afetados pelas chuvas.
Ao Metrópoles Marcos contou que, devido à inundação, a mãe ficou isolada no segundo andar da casa onde mora por mais de 10 horas. O imovel começou a inundar na madrugada de quarta-feira (1°/5), e Ondina só foi resgatada às 13h30 desta quinta (2/5).
“Agora, tô aliviado por ela. Mas ainda estou assustado com tudo o que está acontecendo. E sei que tem muita gente na água lá ainda. Ano passado entrou 30 cm [de água] dentro de casa. Primeira vez. Nada nem perto dessa enchente de agora. Nunca aconteceu isso. E está piorando”, conta o advogado.
Nas redes sociais, Marcos compartilhou vídeos mostrando a situação da moradia da mãe.
Veja:
Calamidade pública
O número de óbitos decorrentes dos temporais que atingem o Rio Grande do Sul chegou a 24. A Defesa Civil divulgou 13 mortes, e a Brigada Militar confirmou outras 11.
Até o momento, 21 pessoas seguem desaparecidas e 10 mil estão desabrigadas. As áreas mais atingidas são as regiões Central, dos Vales, Serra e Metropolitana de Porto Alegre. O estado decretou estado de calamidade pública.