Amazonas tem maior alta no preço da construção civil em 2023, aponta pesquisa do IBGE | 18 Horas

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O Amazonas é a unidade da federação com a maior variação no Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) em 2023, até novembro, de acordo com a última pesquisa do Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta terça-feira (12/12), com aumento acumulado de 6,39%, bem acima da média nacional, de 2,36%. O custo do metro quadrado no estado ficou em R$ 1.786,31.

O Sinapi no Amazonas variou 0,30% em novembro. O acumulado nos últimos doze meses foi de 7,54%. Na média nacional, o índice variou 0,08% em novembro, caindo 0,06 ponto percentual em relação a outubro (0,14%). O acumulado nos últimos doze meses foi de 2,36%, resultado bem abaixo dos 2,44% registrados nos doze meses imediatamente anteriores. O índice de novembro de 2022 foi de 0,15%.

A Região Norte, com alta na parcela dos materiais em cinco dos seus sete estados, em novembro, ficou pela terceira vez consecutiva com a maior variação regional, 0,18%. Os resultados das demais regiões foram: 0,14% (Nordeste), 0,06% (Sudeste), 0,13% (Sul) e -0,17% (Centro-Oeste).

Com alta na parcela dos materiais, Maranhão foi o estado que registrou a maior taxa em novembro (0,73%), seguido por Roraima (0,60%), também com alta em ambas as parcelas.

O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em outubro fechou em R$ 1.716,30, passou em novembro para R$ 1.717,71, sendo R$ 999,15 relativos aos materiais e R$ 718,56 à mão de obra.

A parcela dos materiais com taxa de 0,08%, apresentou pequeno aumento frente à estabilidade observada no mês anterior (0,02%) e em novembro de 2022 (0,01%), subindo 0,06 e 0,07 pontos percentuais, respectivamente.

Já a mão de obra, sem acordos coletivos firmados esse mês, ficou com taxa de 0,08%, registrando queda de 0,23 ponto percentual em relação ao índice de outubro (0,31%). Com relação a novembro de 2022, houve queda de 0,27 ponto percentual (0,35%).

De janeiro a novembro, os acumulados foram: -0,21% (materiais) e 5,97% (mão de obra). Já os acumulados em doze meses ficaram em -0,14% (materiais) e 6,05% (mão de obra), respectivamente.

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