O ex-ministro Anderson Torres vem tentando ganhar tempo no processo disciplinar interno que pode resultar em sua expulsão da Polícia Federal por conta de sua atuação no 8 de Janeiro.
Delegado da PF há mais de 20 anos, Torres pediu a inclusão de uma série de testemunhas para serem ouvidas no procedimento administrativo disciplinar (PAD) a que responde desde o primeiro semestre de 2023.
Apesar das tentativas de protelamento do ex-ministro, fontes da cúpula da PF preveem que o processo disciplinar será concluído ainda no primeiro trimestre de 2024, ou seja, até o final de março.
A expectativa é de que o PAD recomende a expulsão de Torres da corporação. Por ora, ele segue afastado do cargo de delegado, embora continue recebendo salário, de cerca de R$ 30 mil bruto por mês.