Os planos de saúde deverão garantir, a partir de agora, duas novas opções de tratamento em oncologia, uma para o câncer de ovário e outra para o de próstata. A decisão é da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
A olaparibe em combinação com Bevacizumabe será usada no tratamento de câncer de ovário, enquanto a darolutamida associada com docetaxel, para tratamento do câncer de próstata metastático. As duas tecnologias foram analisadas pela Cosaúde, aprovadas pela Diretoria Colegiada da ANS e publicada no Diário Oficial em Resolução Normativa 577/2023
Além delas, a resolução também prevê a cobertura do teste genético de deficiência de recombinação homóloga. O exame é usado para identificar quais pacientes são elegíveis ao tratamento com a associação olaparibe e bevacizumabe.
Esta é a segunda atualização do rol, em 2023, que conta com terapias, exames, procedimentos e cirurgias, atendendo às doenças listadas na Classificação internacional de Doenças (CID), da Organização Mundial da Saúde (OMS). Em fevereiro, a agência aprovou a incorporação de quatro tecnologias nos procedimentos obrigatórios. São elas:
Onasemnogeno abeparvoveque – para tratamento de pacientes pediátricos com até 6 meses de idade com Atrofia Muscular Espinhal (AME) tipo I que estejam fora de ventilação mecânica invasiva acima de 16 horas por dia.
Dupilumabe – para o tratamento de pacientes adultos com dermatite atópica grave com indicação de tratamento sistêmico e que apresentem falha, intolerância ou contraindicação à ciclosporina.
Zanubrutinibe – para tratamento de pacientes adultos com linfoma de células do manto (LCM) que receberam pelo menos uma terapia anterior.
Romosozumabe – para o tratamento de mulheres com osteoporose na pós-menopausa, a partir dos 70 anos, e que falharam ao tratamento medicamentoso.
As informações são do Extra.