Após comprar água e cestas básicas, João Campelo vai comprar mais de R$ 44 mil em combustíveis sem licitação

AMAZONAS

Após realizar compras com dispensa de licitação para a aquisição de água mineral e cestas básicas em um total de R$ 239.323,65 (duzentos e trinta e nove mil, trezentos e vinte e três reais e sessenta e cinco centavos), em empresa de equipamentos eletrônicos, o prefeito João Medeiros Campelo, agora vai adquirir combustíveis sem licitação para entregar esses materiais nas comunidades de Itamarati.

De acordo com a publicação no Diário Oficial dos Municípios (DOM) desta quinta-feira (7), o prefeito do município de Itamarati João Campelo, vai adquirir combustíveis com dispensa de licitação devido ao decreto de estado de emergência, na empresa JMG
MONTEIRO COMERCIO DE COMBUSTIVEL E DERIVADOS LTDA, que vai receber R$ 44.859,52 (quarenta e quatro mil oito centos e cinquenta e nove reais e cinquenta e dois
centavos).

O combustível segundo o DOM, será usado nos transportes de entregas de cestas básicas e agua mineral para a população que está sendo atingida pela forte estiagem no Município de Itamarati.

João Campelo vai gastar sem licitação R$ 78.195,00 (setenta e oito mil, cento e noventa e cinco reais), com a empresa TEXAS ATACADISTA DE EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS E SERVIÇOS, cujo a principal atividade é como o próprio nome já diz, a venda de equipamentos eletrônicos.

Outra empresa beneficiada com um contrato com dispensa de licitação feita pela Prefeitura de Itamarati é a J. S. PACHECO LTDA, que vai receber do prefeito João Campelo R$ 161.128,65 (cento e sessenta e um mil, cento e vinte oito reais e sessenta e cinco centavos), para a aquisição de cestas básicas de alimentos destinados as famílias vulneráveis com o problema da estiagem severa.

Ao todo, João Campelo vai gastar um total de R$ 239.323,65 (duzentos e trinta e nove mil, trezentos e vinte e três reais e sessenta e cinco centavos), com dispensa de licitação para a aquisição de água mineral e cestas básicas.

João Campelo já é investigado pelo Ministério Público do Amazonas (MP-AM), Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) e o Ministério Público Federal (MPF), por suspeitas de fraudes em licitações, desvio e lavagem de dinheiro entre outros crimes contra o erário público.

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