O grupo armado radical Hamas publicou, nesse sábado (20/1), um comunicado oficial em que avalia o ataque de 7 de outubro de 2023 contra Israel, ação que intensificou os conflitos na região da Faixa de Gaza. A mensagem foi o primeiro posicionamento sobre a ofensiva, que matou 1,2 mil em território israelense.
No documento, o grupo extremista argumentou que o ataque foi “um ato necessário e uma resposta normal a todas as conspirações israelenses contra o povo palestino”.
“Talvez algumas falhas ocorreram durante a implementação da Operação Tempestade Al-Aqsa, devido ao rápido colapso do sistema militar e de segurança israelense e ao caos causado ao longo das áreas de fronteira com Gaza”, escreveu o Hamas no comunicado, segundo publicado pelo jornal britânico The Guardian.
Na data, os integrantes do Hamas também sequestraram 240 reféns. A CNN calcula que 132 estão em cativeiro, 107 dos quais encontram-se vivos.

Menina em escombros na faixa de Gaza
Criança palestina em Gaza
UNICEF/UN0464417/El Baba

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Guerra entre Israel e Hamas
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Comemoração em Israel pela chegada de mais reféns libertados pelo Hamas
Comemoração em Israel pela chegada de mais reféns libertados pelo Hamas
Alexi J. Rosenfeld/Getty Images

reféns israelenses hamas deixam gaza
Um primeiro grupo de reféns recebeu liberdade na sexta (24/11) após acordo
Reprodução

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Pessoas caminham em Gaza
Alexi J. Rosenfeld/Getty Images

Pausa humanitária de 4 dias entra em vigor em Gaza
Pausa humanitária de 4 dias entra em vigor em Gaza
Mustafa Hassona/Anadolu via Getty Images

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A fumaça sobe depois que ataques israelenses aéreos, marítimos e terrestres atingiram áreas residenciais em Rafah, Gaza, em 23 de novembro de 2023
Abed Rahim Khatib/Anadolu via Getty Images

criança escombros Gaza
Na cidade de Deir al Balah, criança anda entre os escombros de prédios destruídos por bombardeios de Israel
Ashraf Amra/Anadolu via Getty Images
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O documento do Hamas também rejeitou “categoricamente todo projeto internacional ou israelense”.
O ataque de outubro levou Israel a iniciar bombardeios em Gaza por várias semanas seguidas. O Ministério da Saúde do Hamas calcula mais de 25 mil palestinos mortos – a maior parte dos quais são mulheres e menores de 18 anos.