Estrela de filmes como X-Men: Apocalipse e Um Amor, Mil Casamentos, Olivia Munn revelou que tem enfrentado uma série de desafios desde o ano passado. No Instagram, ela contou aos seguidores que foi diagnosticada com câncer de mama.
Olivia descobriu a doença em abril de 2023 e optou por fazer uma mastectomia dupla — retirada das duas mamas. A decisão foi tomada a partir de orientação médica.
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No relato, ela contou que chegou a fazer o teste para ver se tinha o BRCA, gene conhecido por provocar a doença, mas o resultado foi negativo, assim como o da irmã dela. A mamografia da atriz também deu certo, mas o médico decidiu fazer uma nova avaliação, calculando o risco por pontuação, que chegou a 37%.
Ela passou por uma série de exames, que inclui ressonância magnética, ultrassom e terminou com uma biópsia, que confirmou o câncer Luminal B nas duas mamamas. “[É um] câncer agressivo e de evolução rápida”, explicou Olivia Munn no Instagram.
Nos últimos 10 meses, ela fez quatro cirurgias. “Passei de me sentir completamente bem em um dia e no dia seguinte acordei em uma cama de hospital após uma cirurgia de 10 horas. Estou com sorte. Nós o pegamos com tempo suficiente para que eu tivesse opções”, compartilhou.
A atriz agradeceu ainda pelo apoio do marido, John Mulaney. Ela contou que ele se dedicou a pesquisar o que era cada tipo de cirurgia, cada medicação, os efeitos colaterais e como seria a recuperação.
“Estou muito grata a John (…) por estar presente antes de ir para cada cirurgia e estar presente quando acordei, sempre colocando fotos emolduradas do nosso filho, Malcolm, para que fosse a primeira coisa que eu visse ao abrir os olhos.”
Exercícios podem reduzir risco de câncer de mama em 10%
Caminhar pode ser uma boa estratégia para diminuir os riscos de ter um câncer de mama. Um estudo publicado, nesta segunda-feira (11/12), no Journal of Clinical Oncology, analisou dados de 19 pesquisas realizadas em vários países do mundo para saber o impacto das atividades físicas como um possível fator de prevenção ao câncer de mama.
A pesquisa acompanhou os indicadores de saúde de 547 mil mulheres ao longo de 11 anos e, entre as perguntas havia questionamentos sobre tempo, frequência e intensidade nas quais elas se exercitavam. A investigação indicou que as voluntárias mais ativas apresentaram um risco 10% menor de terem tumores de mama.
Exercícios como caminhar e andar de bicicleta ajudaram a reduzir as chances de desenvolver a doença antes da menopausa.
Os investigadores não conseguiram apontar uma quantidade específica de atividades físicas para alcançar os benefícios, mas perceberam que quanto maior era o tempo gasto em movimentos moderados e vigorosos, menor era o risco de tumores.
“É importante lembrar que o risco de câncer da mama é influenciado por vários fatores, incluindo genética, estilo de vida e ambiente, e muitos deles estão fora do nosso controle, mas outros são alteráveis”, disse o oncologista Michael Jones, do Instituto de Pesquisa do Câncer, do Reino Unido, um dos responsáveis pela investigação.
Os especialistas não sabem exatamente o que causa a diminuição nos riscos, mas outros estudos apontam que o organismo funciona melhor, de forma geral, sob o estímulo de exercícios.