Auxiliares sugeriram a Jair Bolsonaro que se antecipe e deposite em juízo o valor referente às joias que ganhou de presente de autoridades estrangeiras e que ainda n
A investigação da Polícia Federal sobre a venda de presentes oficiais dados a Jair Bolsonaro (PL) não localizou um dos bens de alto valor comercializados pelo entorno do ex-presidente. Vendido pelo ex-ajudante de ordens Mauro Cid, o relógio Patek Philippe não só ficou de fora dos registros oficiais do Planalto, segundo a corporação, como há indícios de que não foi recuperado pelos auxiliares de Bolsonaro na operação montada para devolver os bens após determinação do Tribunal de Contas da União (TCU). O Patek Phillipe segue desaparecido.
A ideia é que o ex-presidente insista na tese de que ficou com os presentes porque os considerou “itens personalíssimos” e que os vendeu porque alguém o disse que poderia fazer.
faça o depósito judicial para demonstrar que “não liga para dinheiro”.
Os recursos ficariam numa conta da Justiça até que o inquérito da venda das joias e outros presentes oficiais seja concluído e o caso seja julgado pela Justiça.
A sugestão, porém, ainda está sendo avaliada pelos advogados do ex-presidente. Como noticiou a coluna, Bolsonaro teve uma reunião com integrantes de sua defesa na segunda-feira (18/9), no Palácio dos Bandeirantes.
O ex-presidente está hospedado no local, que é sede do governo paulista e residência oficial do governador Tarcísio de Freitas, desde sexta-feira (15/9), após passar por duas cirurgias em São Paulo no início da semana.
A previsão é de que Bolsonaro retorne a Brasília na terça-feira (19/9).