O governo do Amazonas acordou e está pedindo ajuda federal para enfrentar a maior seca da história. O rio Madeira, por onde trafegam balsas carregadas de suprimentos para a indústria da Zona Franca de Manaus ‘encolheu’, com o trafego noturno paralisado por causa dos bancos de areia. A consequência já pode ser medida pelo número de pessoas atingidas: 130 mil famílias estão isoladas, sem água e sem mantimentos.
Em Manaus, os principais supermercados temem o desabastecimento de laticínios e carne. O setor industrial ja pensa em férias coletivas prolongadas, à medida que componentes começam a faltar.
Não é o caos. Ainda. A situação pode ser contornada com ajuda federal para abrir frentes no Rio Madeira, com equipamentos para a dragagem das áreas mais críticas para permitir o tráfego de navios e balsas. Se o socorro demorar, Manaus também ficará isolada