Beatriz Reis, do BBB 24, surpreendeu a todos ao revelar que faz cocô de cócoras — agachada — em cima do vaso sanitário. Embora seja um costume normal para a participante e seja a posição mais indicada por especialistas, a produção do programa chegou a colocar um aviso para que ela não suba mais no sanitário, visto que existe o risco dele quebrar ou dela cair.
O que muitos não entenderam é o que levou a sister a aprender a evacuar dessa forma. Em conversas anteriores, ela chegou a explicar que tentou fazer cocô sentada, mas não funcionou. “É de família, a família inteira é assim… Minha avó tinha roça, então a gente fazia as coisas no meio do mato”, detalhou.
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Reprodução/BBB
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Mas, na manhã desta sexta-feira (26/1), Beatriz revelou um motivo chocante para a prática. De acordo com um relato publicado pelo Canal Antenados no X, antigo Twitter, ela teria contado para Davi que não tinha banheiro em casa e precisava fazer as necessidades fisiológicas em uma sacola de plástico.
“Não sei se você viu no banheiro, mas tem placa para não subir no vaso. Isso foi costume [que minha família criou] porque a gente fazia na sacola”, compartilhou a vendedora.
Ela disse ainda que foi alertada de que o vaso pode rachar com a pessoa em cima, mas explicou que foi criada desta maneira. “Minha família inteira usa o banheiro assim. A gente fazia na sacola, ou no meio do mato, porque não tinha privada e nem chuveiro no banheiro. […] Lá em casa, eram 10 pessoas em dois cômodos.”
A sister contou ainda que passou muitos perrengues com a família, que vivia em uma casa coberta por uma lona. “Uma vez, choveu tanto que a lona estourou em cima da gente. Era muito humilde a casa! Por isso que, quando eu perco uma prova, eu choro, porque tudo na nossa vida é com dificuldade”, afirmou.
Faz sentido subir no vaso como Beatriz do BBB?
A produção do reality show Big Brother Brasil (BBB) avisou aos participantes, da edição 24, para que não subam no vaso sanitário para evacuar. O alerta da produção teria sido destinado à jogadora Beatriz Reis, que relatou ficar de cócoras em cima da privada quando precisa fazer o número 2.
“Eu fico acocada e subo em cima da privada. Senão, não consigo [evacuar]”, contou Beatriz, em diálogo com a sister Alane. Segundo ela, o costume é familiar: “Eu tentei fazer sentada, mas não desce. É de família, a família inteira é assim… Minha avó tinha roça, então a gente fazia as coisas no meio do mato”, disse.
Apesar da repreensão feita pela produção, a posição que Beatriz usa para evacuar é uma das mais indicadas por especialistas, pois facilita o caminho das fezes. Além de tornar reto o caminho de saída, ela aumenta a pressão da musculatura abdominal e perineal para a evacuação.
No entanto, em vez de subir no vaso sanitário, o comum é usar um banco para elevar os pés e chegar a posição. Uma variante também indicada é inclinar o corpo para frente, colocando as mãos nos joelhos e aproximando o abdômen das pernas.
“O ideal é usar um banquinho para apoiar os pés, que ajusta a postura para ficar de cócoras. Há um músculo que usamos para evacuar, chamado puborretal. Quando a pessoa está sentada, ele fica parcialmente relaxado. Quando a pessoa fica de cócoras, o relaxamento dele é ainda mais eficaz”, explica o nutricionista Antônio Vígolo, da clínica Tivolly.
Além de ficar de cócoras para evacuar, comer alimentos fibrosos, fazer massagens abdominais, hidratar-se e se exercitar são formas de estimular o funcionamento do intestino.
Vígolo explica que a constipação impacta até o humor das pessoas. “Ficamos estressados quando o intestino está preso porque ele é nosso ‘segundo cérebro’. Se o órgão não funciona de maneira adequada, há uma confusão no restante do organismo”, afirma.