A masturbação voltou a ser assunto nas redes sociais, esta semana, após Billie Eilish abrir o jogo sobre a vida sexual. Em entrevista para a revista Rolling Stone, a cantora de 22 anos afirmou que “deveria ter um doutorado em masturbação” e disse que ama se masturbar.
“É uma parte enorme da minha vida e uma ajuda enorme para mim. As pessoas deveriam estar se masturbando, cara. Não consigo enfatizar isso o suficiente, como alguém com problemas corporais extremos e dismorfia que tive durante toda a minha vida”, relatou.
Billie ainda revelou gostar de se masturbar em frente ao espelho. “Em parte porque é gostoso, mas também porque me faz ter uma conexão tão crua e profunda comigo mesma e com meu corpo, e ter um amor pelo meu corpo que nunca tive. Devo dizer que olhar-se no espelho e pensar ‘Estou muito bem agora’ é muito útil”, confidenciou.
De acordo com uma pesquisa realizada com 2 mil brasileiras, cerca de 70% das mulheres se masturbam.
Este é um número bem acima de uma pesquisa feita em 2008, pela Universidade de São Paulo (USP), que apontava que apenas 40% admitiam se masturbar.
Benefícios
Apesar do tabu com o assunto, a sexóloga Chris Marcello explica ao Metrópoles que a masturbação faz parte de uma sexualidade saudável. Isso porque o ato permite a consciência corporal e o domínio sobre o prazer, garantindo autonomia sexual.
“Essa autonomia beneficia a relação da mulher com o seu corpo e na relação com o outro, melhorando a intimidade do casal (além de ser superestimulante a masturbação mútua e uma ferramenta para aprenderem sobre seus corpos)”, afirma a profissional.
Segundo a sexóloga, o orgasmo “dispara” hormônios que promovem uma sensação de bem-estar e relaxamento. “Ótima pedida para dormir melhor, comprovadamente, ou para aliviar as cólicas”. Ou seja, a masturbação traz muitos benefícios não só para a saúde sexual quanto mental e física.
Orgasmo
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