Um dos diretores da empresa de limpeza pública de Manaus, a Tumpex, identificado apenas como Carlos Seiss, está sendo acusado de explorar e abusar sexualmente de funcionárias, ex-funcionárias e menores aprendizes, além de compartilhar vídeos com os abusos que ocorriam dentro das dependências da empresa.
Carlos teria vazado cerca de 57 vídeos, onde obrigava funcionárias da Tumpex a manter relações sexuais com ele, para que elas pudessem manter seus empregos e sustentar suas famílias.
As mulheres, chegaram a relatar ameaças que sofriam do gerente da Tumpex, caso não concordassem em fazer sexo com ele dentro de sua sala na empresa, e que ele gravasse todo o abuso sofrido por elas.
“Eles tem gente do Comando Vermelho pra matar etc.”, dizia uma das mensagens, eram utilizadas para amedrontar as mulheres.
Os vídeos em que Carlos faz questão de fazer de suas vítimas, vieram à tona e algumas das mulheres que sofreram algum tipo de abuso do diretor durante o período em que trabalhavam na Tumpex, estão sendo investigados pela Polícia Civil do Amazonas, que deve pedir a prisão do diretor executivo da Tumpex por estupro e ameaças.
Carlos Seiss chegou a ser preso pela Polícia Federal durante a “Operação Entulho”, que investiga fraudes em licitações e lavagem de dinheiro, envolvendo a empresa Tumpex.
Na ocasião, em junho deste ano, Carlos foi preso juntamente com os donos da Tumpex, Mauro Lúcio Mansur da Silva e José Paulo de Azevedo Sodré Neto investigados por suspeita de desviar por meio de notas frias e fraude em licitações.
As investigações iniciaram ainda em 2016 na gestão Arthur Neto, quando a Receita Federal detectou movimentações financeiras suspeitas da Tumpex com o poder público municipal.
O Portal Abutre tem imagens que mostram secretários municipais de alto escalão, recebendo dinheiro em espécie das mãos de dirigentes da empresa Tumpex, alvo da Polícia Federal e da Receita Federal, por lavagem de capitais e desvio de recursos públicos.
Esta semana o Portal Abutre deve publicar com exclusividade os vídeos, em que aparecem autoridades, recebendo propina de empresas investigadas pela Polícia Federal.
*Com informações de Portal CM7