Raylan Barroso de Alencar (MDB), prefeito do município de Eirunepé, volta a ser denunciado por crimes ambientais como extração ilegal de madeira e desmatamento de uma área de mata que equivale a 4 hectares de terras.
segundo informações repassadas por moradores, Raylan teria pago para pessoas desmatarem os 4 hectares de terras, para a construção de uma comunidade que será usada durante as eleições municipais deste ano.
Ainda segundo os moradores que denunciaram a ação criminosa do prefeito, as balsas e todo maquinário que será utilizado no crime ambiental orquestrado por Raylan Barroso, está ancorado em um porto com as luzes apagadas, para que ninguém possa ver o material, e partirá logo cedo para a Boca no Rio Gregório no município.
Essa não é a primeira vez que Raylan é acusado de crimes ambientais, em março do ano passado, o Juízo de Eirunepé recebeu uma denúncia contra Raylan, referente aos crimes de extração ilegal de madeira e degradação ambiental, praticados por três indivíduos no ano de 2019.
Investigação instaurada em janeiro de 2020 constatou que o prefeito do Município, Raylan Barroso de Alencar, pagou cerca de R$ 21,4 mil para que dois homens extraíssem cerca de 30 dúzias de tábuas de mulateiro e 40 dúzias de tábuas de maçaranduba para a construção de sua casa recreativa, na comunidade rural Santa Rita.
O Promotor de Justiça Caio Lúcio Fenelon, que respondia pela Promotoria de Justiça de Eirunepé, disse a época que os indícios de autoria e materialidade do crime estão comprovados nos autos, que incluíam fotografias, imagens via satélite e recibos apresentados pelos investigados, que confirmaram a extração da madeira, os valores pagos e a falta de autorização dos órgãos competentes.
“A extração de recursos ambientais é amparada para o uso sustentável, dentro da própria comunidade, para moradia de seus residentes, o que não é o caso dos autos, uma vez que houve comercialização de madeira para a construção da casa luxuosa de recreação do prefeito, que sequer reside ou pertence à comunidade”, enfatizou o Promotor de Justiça Caio Lúcio Fenelon.
Outra denúncia de crime ambiental envolvendo o prefeito Raylan Barroso, é que uma chácara de sua propriedade, foi construída com madeira de lei retirada ilegalmente da floresta, além de um lago com animais silvestres ameaçados de extinção, que ficam no meio da propriedade do prefeito.