O governo brasileiro, por meio do Ministério das Relações Exteriores (MRE), publicou, nesta sexta-feira (1º/3), uma nota em repúdio às ações de Israel, sob a gestão de Benjamin Netanyahu, após uma investida israelense contra civis na Faixa de Gaza.
Várias pessoas aguardavam caminhões com ajuda humanitária e suprimentos, como alimentos, quando houve “disparos por arma de fogo, por forças israelenses”.
Ataque de Israel a fila de comida na Cidade de Gaza
Ataque de Israel a fila de comida na Cidade de Gaza
Karam Hassan/Anadolu via Getty Images
At least 104 killed as Israeli forces open fire on Palestinians waiting for humanitarian aid trucks
Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, mais de 100 pessoas morreram
Mahmud Isa/Anadolu via Getty Images
At least 104 killed as Israeli forces open fire on Palestinians waiting for humanitarian aid trucks
Pessoas feridas após ataque contra fila da comida na Faixa de Gaza
Mahmud Isa/Anadolu via Getty Images
Israel opens fire on Palestinians waiting for aid
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Segundo o MRE, mais de 100 pessoas morreram e 750 ficaram feridas “por tiros, pisoteio ou atropelamento”, em meio à “a situação desesperadora a que está submetida a população civil da Faixa de Gaza e as dificuldades para obtenção de alimentos no território”.
“O governo Netanyahu volta a mostrar, por ações e declarações, que a ação militar em Gaza não tem qualquer limite ético ou legal. E cabe à comunidade internacional dar um basta para, somente assim, evitar novas atrocidades. A cada dia de hesitação, mais inocentes morrerão”, diz a nota.
“A humanidade está falhando com os civis de Gaza. E é hora de evitar novos massacres”, pontua o governo do Brasil. “Trata-se de uma situação intolerável, que vai muito além da necessária apuração de responsabilidades pelos mortos e feridos de ontem (29/2)”.
O texto do MRE expressa “solidariedade ao povo palestino, sobretudo aos familiares das vítimas” e cobra medidas para implementar a paz.
“Que Israel tome todas as medidas ao seu alcance para impedir a prática de todos os atos considerados como genocídio, de acordo com o Artigo II da Convenção para a Prevenção e a Repressão e Punição do Crime de Genocídio”, reforça.
