O ano era 2020 e, em meio às matas de Urubici, na região serrana de Santa Catarina, o pesquisador e biólogo Luis Funez avistou por acaso um minúsculo fungo de cor azul, crescendo em meio ao musgo. Ele guardou um exemplar para ver mais tarde do que se tratava. Quatro anos depois, ele publicou a descoberta: uma nova espécie do raro gênero Microglossum, avistado pela última vez no Brasil há mais de 90 anos.
O biólogo apelidou a nova espécie de Microglossum azeurum, em referência à cor do fungo. Ainda não é possível determinar por que a pigmentação é azul, mas o gênero costuma ter cores vibrantes, como vermelho, roxo e amarelo. É encontrado, principalmente, no Hemisfério Norte. O azul vivo da espécie catarinense jamais foi registrado em outro lugar.
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