São Paulo – A Polícia Civil analisa imagens de câmeras de segurança que flagraram o roubo a apresentadora Silvia Poppovic no último domingo (14/4) em Higienópolis, bairro nobre na região central de São Paulo.
O vídeo mostra o bandido derrubando a apresentadora na calçada da Rua Rio de Janeiro. Ele chega correndo por trás dela, dá um golpe de “mata-leão”, derruba a vítima no chão, e tenta pegar o anel. Quando consegue, sai correndo pelo mesmo caminho de onde veio, enquanto Silvia corre para o outro lado.
O caso foi registrado nessa segunda-feira (15/4) no 3º Distrito Policial (Campos Elíseos) como “roubo a transeunte”, mas a investigação será feita pelo 4º DP (Consolação).
Silvia Poppovic usou seu perfil no Instagram para relatar que foi vítima de um assalto. A jornalista publicou fotos nas quais mostra suas mãos ensanguentadas e disse ter levado “chave de pescoço” e sido jogada no chão.
Poppovic afirmou que o assaltante levou um anel, mas não conseguiu tirar suas pulseiras e pegar seu aparelho celular.
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“Acabo de ser assaltada, na esquina da minha casa! Me deram uma chave de pescoço, pelas costas, me derrubaram no chão e quase arrancaram minhas mãos! O ladrão levou meu anel e, felizmente, não teve tempo de tirar as pulseiras e levar o celular!”, escreveu a apresentadora.
“Do chão, comecei a gritar, e ele fugiu! Fiquei assim ensanguentada e com o coração partido com toda essa violência que nos cerca! Não dá mais!”, completou.
Silvia disse ainda que, além da violência física, sofreu uma “violência de alma”, e que saiu “completamente destruída e vulnerável” da situação e criticou a segurança pública na capital paulista.
“Não consigo me conformar que São Paulo está ficando cada vez pior. Não faz parte da minha vida aceitar que a gente não pode sair a pé, na calçada da rua da gente, que a gente não possa sair a pé na casa de um amigo. Não dá mais. Que vida é essa? Se eu, que moro num bairro rico, não tenho nenhuma proteção policial, uma ronda policial, imagino como está na periferia. Temos que pôr um basta. Acho que a sociedade tem que se organizar e realmente começar a exigir uma segurança pública de qualidade, que nos garanta ir e vir sem ser derrubada, estrangulada no meio da rua”.