A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para manter a prisão de Monique Medeiros. Ela é acusada da morte do próprio filho, Henry Borel, de 4 anos, em março de 2021. No julgamento finalizado nesta segunda-feira (6/5), os outros quatro ministros do colegiado acompanharam o voto do relator, ministro Gilmar Mendes.
O julgamento ocorreu no plenário virtual da Suprema Corte.
O ministro Gilmar Mendes, que é relator do caso, negou o pedido da defesa e recomendou celeridade no julgamento da ação penal no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), onde Monique passará por júri popular.
No ano passado, o magistrado determinou que Monique Medeiros retornasse à prisão para aguardar julgamento após ter deixado a cadeia em agosto de 2022. Ela havia saído do sistema prisional depois de ter a prisão revogada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Ela está presa na Penitenciária Talavera Bruce, no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro.
A mulher é acusada de homicídio qualificado, tortura e coação no caso do menino Henry. Em 2021, Monique e o então namorado, o ex-vereador e ex-médico Jairo de Souza Santos Junior, mais conhecido como Dr. Jairinho, teriam cometido os crimes contra a criança.