Casos de dengue explodem no DF com 16 mil doentes e três mortes

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Em uma semana, o Distrito Federal passou de 7.329 para 16.079 casos prováveis de dengue, registrando um aumento superior a 9 mil casos de 14 a 22 de janeiro. Os dados estão no boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde, divulgado nesta quarta-feira (23/10). Além disso, três mortes foram confirmadas e outras 15 supostamente provocadas pela doença são investigadas.

Segundo os dados, há um aumento de 646,5% do número de casos comparado ao mesmo período do ano anterior. Pelos números, há uma média de 730 casos diários da doença. Em uma semana, foram 17.150 casos suspeitos, envolvendo moradores do DF e do Entorno.

Os três óbitos são de pacientes do sexo masculino, das faixas etárias de 5 a 9 anos, 40 a 49 anos e 70 a 79 anos. Segundo a secretaria, todos tinham comorbidades. As regiões com o maior número de casos são Ceilândia (3.963), Sol Nascente/ Por do Sol (1.110) e Brazlândia (1.045).


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Sintomas e tratamento

A dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. O vírus é transmitido pela picada da fêmea do mosquito, que é urbano, diurno e se reproduz em depósitos de água parada.

Desta forma, o período do ano com maior transmissão da doença ocorre nos meses mais chuvosos. O acúmulo de água parada contribui para a proliferação do mosquito e, assim, para a maior disseminação da doença.

Os principais sintomas da dengue são:

  • Febre alta
  • Dor no corpo e articulações
  • Dor atrás dos olhos
  • Mal estar
  • Falta de apetite
  • Dor de cabeça
  • Manchas vermelhas no corpo

Como a dengue é uma doença viral, o tratamento é feito para aliviar os sintomas, por meio da prescrição de antitérmicos, ingestão de líquidos e repouso. Portanto, ao primeiro sinal dos sintomas, procure a Unidade Básica de Saúde ou o serviço médico mais próximo de você. No DF, são 176 UBSs, sendo que 33 delas estão localizadas em zonas rurais.

Prevenção

De acordo com o Ministério da Saúde, o controle do vetor Aedes aegypti é o principal método para a prevenção e controle para a dengue e outras doenças. Deve-se reduzir a infestação de mosquitos por meio da eliminação de criadouros sempre que possível e manter qualquer local que possa acumular água totalmente cobertos, impedindo que os ovos do mosquito sejam depositados.

O órgão ressalta a importância também de medidas de proteção individual para evitar picadas de mosquitos devem ser adotadas por viajantes e residentes em áreas de transmissão. “A proteção contra picadas de mosquito é necessária principalmente ao longo do dia, pois o Aedes aegypti pica principalmente durante o dia”, indica o ministério.

O Ministério da Saúde recomenda as seguintes medidas de proteção individual:

  • Proteger as áreas do corpo que o mosquito possa picar, com o uso de calças e camisas de mangas compridas
  • Usar repelentes adequados e seguros
  • A utilização de mosquiteiros sobre a cama, uso de telas em portas e janelas e, quando disponível, ar-condicionado.



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