Os dados foram apresentados nesta segunda-feira na reunião anual da Iata e mostram os efeitos da forte recuperação do setor na Europa e na América do Norte e, também, da disparada nos preços das passagens aéreas.
Ainda assim, o fluxo de passageiros não chegará ao patamar pré-pandemia: a Iata prevê cerca de 4,35 bilhões de viajantes, ou 96% do patamar de 2019, quando o setor teve lucro de US$ 26,4 bilhões.
– Levando tudo em consideração, acreditamos que será um bom ano para a aviação – afirmou Willie Walsh, diretor-geral da Iata.
As tarifas aéreas estão hoje bem mais caras do que no pré-Covid, sobretudo para a Ásia, onde a reabertura para turismo é recente. Uma passagem entre Nova York e Xangai está com preço 128% acima da média de 2019. A rota Paris-Tóquio está 69% mais cara.
E a melhora nos lucros das empresas aéreas é bem desigual entre as diferentes regiões do mundo.
As empresas aéreas da América do Norte devem ter lucro de US$ 11,5 bilhões este ano. As europeias, de US$ 5,1 bilhões. Mas as asiáticas e as latino-americanas ainda devem registrar prejuízos, de US$ 6,9 bilhões e US$ 1,4 bilhão, respectivamente.