São Paulo — O comerciante Anderson Pereira da Silva (imagem em destaque dir.), de 27 anos, foi preso, na manhã desta quinta-feira (11/4), suspeito de ser o mandante do assassinado do fisioculturista Denis Yoshio Feltrim, executado a tiros, em 9 de março, na Vila Matilde, zona leste paulistana.
Além dele, o auxilar de motorista Matheus dos Anjos Jardim, 27, também foi detido sob a suspeita de envolvimento no crime. O assassino de Denis, até o momento da publicação desta reportagem, seguia foragido e não teve a identidade informada.
As investigações do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) mostram que a motivação para o assassinato foi uma dívida de Anderson com o fisioculturista, cujo valor não foi informado.
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Como mostrado pelo Metrópoles, o pai de Denis afirmou, em depoimento à Polícia Civil, que a vítima pretendia cobrar pessoalmente o débito de um homem identificado, na ocasião, somente como Pereira — sobrenome do comerciante — preso nesta quinta no bairro Cidade Líder, na zona leste de São Paulo.
O fisiculturista, ainda de acordo com o pai, teria avisado o próprio devedor, por telefone, que iria pegar o carro de seu irmão emprestado para se deslocar até a casa dele.
Segundo amigos e familiares, o carro de Denis estava com problemas mecânicos e, por isso, ele pretendia pegar o veículo do irmão emprestado. Para isso, Denis fez uma viagem com uma colega que trabalha como motorista de aplicativo.
As investigações do DHPP ainda mostram que, no dia do crime, o comerciante seguiu o veículo onde estava a vítima, em um carro conduzido por Matheus.
A defesa dos dois presos não foi localizada. O espaço segue aberto para manifestações.
Morte a tiros
Assim que chegou ao endereço do irmão, na Vila Matilde, zona leste paulistana, ele desembarcou do carro de app e foi pegar dinheiro, com o intuito de pagar a motorista.
Foi nesse momento que dois criminosos, em uma moto, chegaram ao local. O garupa, como mostram imagens de uma câmera de monitoramento, é quem atira contra a vítima.
O fisiculturista foi alvo de ao menos quatro disparos, de pistola calibre 9 milímetros. A dupla de bandidos fugiu em seguida sem levar nada.
Após o atentado, o irmão de Denis o colocou no carro e saiu com o intuito de levá-lo para o hospital. No meio do caminho, uma Unidade de Resgate dos Bombeiros foi abordada e assumiu o socorro da vítima.
Denis foi encaminhado ao Hospital Municipal do Tatuapé, onde sofreu uma parada cardíaca. A equipe tentou reanimá-lo, sem sucesso. O tiro que teria provocado a morte dele, segundo apurado pelo Metrópoles, atingiu a lateral esquerda do tórax, transfixando-o até sair pelas costas.
Denis foi velado e sepultado no Cemitério e Crematório Valle dos Reis, em Taboão da Serra, na Grande São Paulo.