O queijo é um alimento coringa que incrementa e transforma qualquer preparação. Não é novidade que, a depender do tipo, as calorias nos põe a repensar se realmente vale a pena a presença dele.
No café da manhã, por exemplo, o queijo é presença garantida na mesa do brasileiro, se junto a um café então, o combo está completo. Contudo, para aqueles que buscam o emagrecimento, fica a dúvida de qual tipo de queijo pode ser o mais indicado considerando, também, a opção mais saudável.
É válido frisar que algumas opções desse derivado lácteo podem ser consideradas saudáveis sim. Priorizar os queijos frescos, com maior quantidade de água e pouca concentração de gordura, assegura os parâmetros de saúde, além de serem bons aliados da dieta.
Alguns exemplos são o cottage, o minas frescal e a ricota. Esses queijos contam com poucas calorias por terem baixa concentração de gordura. Também contam com boa quantidade de proteínas e cálcio, podendo incrementar o café da manhã, o lanche da tarde e as saladas.
Contudo, não podemos atribuir essas características a todos os tipos de queijos. Os amarelos, por sua vez, tendem a concentrar maior quantidade de gorduras, além de muitas vezes contarem com adição de sal e outros ingredientes nocivos.
Para indivíduos que possuem histórico de doenças crônicas, como as cardiovasculares, o Guia Alimentar Para a População Brasileira — material disponibilizado pelo Governo Federal — aconselha reduzir esses tipos de queijos, a exemplo de cream cheese, requeijão, brie, parmesão, grana padano e provolone.
Dessa forma, o ideal é priorizar os queijos frescos, geralmente os brancos, que são excelentes fontes proteicas e ajudam na manutenção da imunidade e da massa muscular.
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Em seguida, viria o queijo prato e o muçarela, que podemos considerar “intermediários”, já que têm menos calorias e, com o consumo moderado, podem participar da dieta.
Já os queijos gordos devem ser evitados, principalmente pelo alto teor de gordura saturada — aquela que, em excesso, é associada a problemas cardiovasculares.
Por fim, não esqueça de checar o rótulo antes de comprar o seu queijo. Conferir a tabela nutricional e conhecer as certificações de segurança microbiológica vão assegurar a boa escolha, principalmente se realmente se trata de um queijo de verdade, mas não um produto ultraprocessado com sabor cheddar, com alto teor de gorduras, sódio e outros aditivos químicos, devendo ser evitado.
(*) Thaiz Brito é nutricionista pós-graduanda em Nutrição Esportiva Clínica