Crematório do DF recebe licença e está prestes a começar a operar

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O primeiro crematório do Distrito Federal está prestes a iniciar suas atividades na capital federal. O serviço vai operar no Cemitério Campo da Esperança da Asa Sul, na Quadra 916.

A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) obteve a licença no processo burocrático que permite a operação do crematório junto ao Instituto Brasília Ambiental (Ibram).

“A presente Licença de Operação autoriza o funcionamento do Crematório de Brasília de acordo com os projetos, planos e programas apresentados em todo o processo de licenciamento ambiental, não desobrigando o interessado a obtenção de outros diplomas legais necessários ao seu funcionamento”.

A empresa investiu cerca de R$ 3,5 milhões na compra de equipamentos e construção da estrutura. Na quarta-feira (10/4), o Ibram relatou que  a demora para o funcionamento era devido ao aguardo de trâmites burocráticos por parte da Campo da Esperança Serviços LTDA.

“Entre o que faltava, estava a publicação do aviso, ocorrida nessa quarta-feira. Assim que forem reunidos todos os documentos pela concessionária, será finalizado o procedimento de licença de operação”, adiantou o Instituto.

Agora, a Campo da Esperança aguarda, nos próximos dias, a publicação dos termos de funcionamento no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF)  para, então, definir o dia do início da operação. A partir daí, a concessionária tem 20 dias para iniciar os trabalhos.

A cremação de corpos custará R$ 6 mil. Em caso de restos mortais ou membros, o valor cobrado será de R$ 1.206,16. O prazo para entrega das cinzas será de 72 horas.

Histórico

O projeto para a construção do primeiro crematório de Brasília foi apresentado ao GDF em 2002. A concessionária do cemitério comprou a fornalha necessária às atividades em 2020, e a construção começou dois anos depois, após emissão do alvará. A conclusão da obra se deu no mesmo ano.

Em outubro de 2023, o GDF concedeu o Habite-se do prédio, após a empresa efetuar todas as alterações pedidas pelos órgãos de fiscalização do governo local. Todos os móveis e equipamentos do crematório foram adquiridos pela concessionária e estão armazenados em um depósito.

No fim do ano passado, o forno-crematório começou a ser testado e calibrado, como parte do processo de obtenção da licença de instalação, emitida pelo Ibram. “Agora, com a aprovação dos resultados desses testes e a liberação dos documentos, a concretização do crematório segue para mais uma etapa, a da liberação das operações”, completou a empresa.

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