A coluna Fábia Oliveira descobriu que Cristina Mortágua apresentou a sua defesa em um processo por dirigir sob efeitos de substâncias hipnóticas. A denúncia, feita pelo Ministério Público do Rio e aceita pela 20ª Vara Criminal da Capital, é de um episódio em que a musa dos anos 1990 foi parada em uma blitz policial supostamente “alterada”, em 2017.
Na ocasião, de acordo com a denúncia, ela teria passado por um exame de corpo de delito que detectou o uso de substância hipnótica. Além disso, uma das rodas do carro da ex-modelo estava sem pneu, apenas com aro.
Nesta quarta-feira (17/01), Sylvio Guerra, o advogado das estrelas, protocolou a defesa de Mortágua, que se apresentou de forma voluntária no processo após tomar conhecido dele através da imprensa.
No documento, obtido com exclusividade pela coluna, o profissional apresentou que Cristina não passou por qualquer procedimento de coleta de materiais biológicos, como exames de sangue ou urina, que conseguisse dar respaldo ao laudo pericial. Segundo ele, esta seria uma falha grave na denúncia contra a ex-modelo.
Na peça de defesa ainda consta que Cristina Mortágua teria feito uso de um remédio controlado no período da noite, mas de manhã já estava apta a exercer suas atividades normalmente.
Além disso, antes de ser parada na blitz policial, o pneu do carro da musa havia furado e ela decidiu continuar a viagem já que estava muito próximo de sua casa na época e o local do incidente era perigoso.
Ainda segundo a defesa, em virtude do pneu estar furado, uma colisão aconteceu. Cristina, então, deixou o carro e foi cercada por curiosos, ainda muito nervosa e abalada. Diante da movimentação, ela deixou o local e caminhou até a sua residência.
Sylvio Guerra chamou a atenção ao afirmar que a denúncia contra Cristina Mortágua não é verídica e os fatos nela narrados não coincidem com a verdade, o que tenta ser demonstrado durante toda a peça processual.
Segundo ele, não existem quaisquer provas de que o crime tenha existido e, por isso, a musa dos anos 1990 não poderia responder pela situação.
Além da falta de provas, o advogado também chamou a atenção para o fato de que o acidente não gerou qualquer prejuízo concreto a outras pessoas, o que o próprio crime exigiria. Ele também destacou que a denúncia é baseada em muitas suposições e achismos e em poucas teses fundamentadas.
Diante disso, foi dito que a denúncia não deveria prosperar, com base na ausência de provas e das contraprovas apresentadas por Cristina Mortágua em sua defesa. A ausência de uma prova técnica da perícia e de coletas de exames materiais seriam um obstáculo para que a ex-modelo respondesse pelo crime a ela imputado.
Procurado pela coluna Fábia Oliveira, Sylvio Guerra, o advogado das estrelas, afirmou: “Acredito na absolvição da minha cliente, tendo em vista o laudo do IML ser favorável”, disse ele.