Customização fatal: tragédia em BMW ocorreu 6 meses após modificações

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A customização que levou à morte dos quatro jovens dentro de uma BMW, em Balneário Camboriú, no primeiro dia do ano, foi feita seis meses antes da tragédia. De acordo com o delegado Vicente Soares, da Divisão de Investigação Criminal (DIC), a mudança no escapamento que resultou na intoxicação por monóxido de carbono ocorreu em julho, em uma oficina de Aparecida de Goiânia (GO). Os mecânicos responsáveis pelo trabalho ainda serão ouvidos no decorrer da investigação.

Essa teria sido a terceira etapa de um processo de customização feito por Tiago de Lima Ribeiro, 21 anos, dono do carro. As duas primeiras, ainda conforme o delegado, teriam ocorrido assim que o jovem comprou a BMW, em 31 de maio de 2023. Nesta data, Tiago leva o veículo para a instalação de um módulo para dar mais potência ao motor e também para alterar o escapamento, explica Soares. Essas modificações, porém, não teriam sido as responsáveis pela fatalidade, e sim aquelas feitas na região metropolitana de Goiânia, cerca de um mês depois.

Durante a coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira (12/1), que confirmou a intoxicação por monóxido de carbono como a causa da morte dos quatro jovens, o delegado Vicente Soares também chegou a se referir à peça que provocou a tragédia como “caseira”. O investigador afirma que a tendência do inquérito é de que haja o indiciamento dos envolvidos por homicídio culposo, ou seja, quando não há intenção de matar.

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