De luto há 4 meses, filho de homem morto em acidente cobra por justiça

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A morte de Alexandre Matos está há quatro meses sem resposta, e a família amarga à espera de justiça. Alexandre morreu na madrugada de 25 de dezembro de 2023, segunda-feira de Natal, aos 79 anos, quando teve o veículo que estava atingido por um outro carro, em alta velocidade.

O grave acidente de trânsito ocorreu na Quadra 5 do Park Way. Alexandre dirigia um Kia Soul e estava voltando para a casa onde morava com a filha.

Em um vídeo gravado por câmeras de segurança da região é possível ver que Alexandre estava aguardando para fazer um retorno. Ele chega a avançar um pouco, mas freia. Quando uma BMW atinge violentamente o Kia. Alexandre morreu na hora.

Após bater no Kia Soul, a BMW saiu da via e atingiu uma árvore. O segundo automóvel capotou e, na sequência, colidiu contra um poste de iluminação pública.

Nas imagens ainda é possível ver dois veículos, que estariam participando de um racha, segundo testemunhas, e, após o acidente, voltaram na contramão.


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Sem respostas

Albert Halex de Lira, filho de Alexandre e advogado do caso, afirma que não foram tomadas providências em relação ao acidente.

“No decorrer da investigação, foi confirmado pelas imagens os relatos das testemunhas oculares que presenciaram os fatos que os veículos participavam de um racha, bem como em uma velocidade muito acima do permitido da via, que é de 60 km/h”, disse.

“Nesse sentido responsabilizar os envolvidos é o que trará justiça aos enlutados da família, bem como uma resposta estatal de que esse tipo de conduta é inaceitável”, diz Albert.

Porém, ele afirma que, mesmo após quatro meses do caso, as investigações permanecem “paralisadas”.

“Essa demora contribui para o desaparecimento ou enfraquecimento das provas, tendo em vista que as testemunhas, com o tempo, podem esquecer dos detalhes do crime.”

Segundo ele, também não há Juntada do Laudo de Exame de Local. “É o primeiro a ser realizado pelos peritos criminais que demonstraria cabalmente a altíssima velocidade do carro conduzido pelo investigado em uma via de velocidade máxima de 60 km/h.”

Procurada, a PCDF não comentou sobre o andamento das investigações do caso. O espaço segue aberto para manifestações.



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