São Paulo – A partir do próximo mês, os 94 deputados estaduais da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) receberão um novo aumento salarial – o terceiro em pouco mais de um ano. O subsídio mensal bruto, que atualmente é de R$ 31,2 mil, passará a ser de R$ 33 mil a partir de fevereiro.
O reajuste foi definido em dezembro de 2022, quando os deputados da Alesp aprovaram, a toque de caixa, um aumento de 37,3% nos próprios salários. O texto aprovado pelos parlamentares previa que o aumento seria feito de forma escalonada.
Na ocasião, os deputados recebiam salário de R$ 25,3 mil – o valor era o mesmo desde 2016. Como justificativa para aprovar o reajuste, os deputados alegaram que o aumento de R$ 37,3% era inferior à inflação acumulada nos seis anos em que os vencimentos dos parlamentares ficaram congelados, calculada em 43,2%.
Assim, foi determinado um cronograma de reajustes entre janeiro de 2023 e fevereiro de 2025, o que inclui o aumento salarial que será aplicado a partir do próximo mês (veja abaixo):
- Janeiro/2023: R$ 29.469,99;
- Abril/2023: R$ 31.238,19;
- Fevereiro/2024: R$ 33.006,39;
- Fevereiro/2025: R$ 34.774,64.
O aumento ocorreu na esteira do reajuste de 37% que também havia sido aprovado pelo Congresso Nacional em 2022 para deputados federais e senadores. De acordo com a Constituição, deputados estaduais podem receber o equivalente a até 75% do salário de deputados federais.
Até 2025, os deputados da Alesp receberão vencimentos equiparáveis aos do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), que, em novembro de 2022, antes mesmo de assumir, teve aprovado um reajuste de 50%. Agora, o salário bruto de Tarcísio é de R$ 34,5 mil.
