Eleita a pessoa mais velha do mundo, segundo o Guinness, María Branyas Morera soma 116 anos. Filha de espanhóis, ela nasceu em 4 de março de 1907 na Califórnia, nos EUA. Mesmo com a idade avançada, a centenária não apresenta problemas cardiovasculares, recorda com facilidade de histórias vividas ainda na infância e confessa os mistérios de sua longevidade.
Embora cientistas dos Estados Unidos tenham recolhido amostras de DNA de María em uma tentativa de descobrir a “chave para a imortalidade”, a pessoa mais velha do mundo traz respostas na ponta da língua quando perguntada sobre quais são os seus segredos para ultrapassar os 100 anos.
Para a centenária, a “mágica” para conseguir viver bem por longos anos está em “cortar pessoas tóxicas” e estabelecer boas conexões com familiares, amigos e com a natureza. Ela também relatou que se deve evitar exageros, não se preocupar demais nem se arrepender. Outro tópico revelado por María Branyas envolve comer iogurte natural todos os dias.
Especialista em epigenética, o médico Manel Esteller chegou a visitar a centenária no início do ano. Em entrevista ao jornal espanhol ABC, ele descreveu María como “incrível” e ficou fascinado com a memória dela. “Ela tem a cabeça completamente lúcida. Lembra com impressionante clareza episódios de quando tinha apenas 4 anos”, comentou.
Na avaliação de Esteller, existe algum componente genético no DNA de María Branyas, porque outros membros de sua família têm mais de 90 anos. No perfil no X (antigo Twitter), ela compartilha detalhes da rotina e da trajetória. “Sempre comi pouco, mas tudo, e nunca segui nenhum regime”, reforçou em um publicação.
Na conta no X, María alegou que “nunca sofreu com doenças nem passou por uma sala de cirurgia”. Em 116 anos de vida, a mulher mais velha do mundo sobreviveu a Guerra Civil Espanhola e à Covid-19. Ela foi infectada com o vírus em 2020, dias depois de completar 113 anos. A centenária vive em um asilo para idosos há mais de duas décadas.
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