Desembargador manda rodoviários pararem só 30% da frota no horário de pico, em greve anunciada para esta quarta-feira (17/05) | Notícias

AMAZONAS

O Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Manaus informou que vai parar 30% das frota de ônibus urbanos de Manaus, no horário de pico, na greve anunciada para esta quarta-feira (17/05), e 50% nos demais horários, para cumprir decisão liminar do desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR), David Alves De Mello Júnior.

Trechos da decisão do desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR), David Alves De Mello Júnior.

O presidente do sindicato, Givancir Oliveira, informou, nas redes sociais, que os trabalhadores seguirão na íntegra todas as decisões do poder judiciário em relação a à greve de amanhã. “Até porque decisão judicial, não se discute, se cumpre. Então, no horário de pico vamos paralisar 30% da frota, e nos demais horários, 50%, como determinado do mandado de cumprimento, expedido pelo Tribunal Regional do Trabalho da 11° Região” disse Givancir.

Na decisão, o desembagador determina que o sindicato “mantenha pessoal suficiente para a circulação de um percentual mínimo de 70% dos trabalhadores em atividade e respectivos coletivos, durante os horários de pico (6h às9h e 17h às 20h)”. E também “a circulação deum percentual de 50% nos demais horários”, cumprindo ao sindicato organizar-se e aos trabalhadores estabelecerem escala de rodízio, de forma que todos possam participar do movimento, “sob pena de multa de R$ 50 mil por hora de descumprimento”.

Também foi determinada a “abstenção de prática de atos que venham a ferir direitos possessórios das empresas, tais como bloqueios e demais medidas que venham a prejudicar entrada, saída e livre circulação de trabalhadores e veículos nas garagens”. O desembargador decidiu pela multa de R$ 50 mil por hora, também pelo descumprimento das medidas e, ainda, determinou que eventuais manifestações devem manter distância mínima de 1oometros das garagens.

Os rodoviários anunciaram greve a partir das 4h desta quarta-feira (17), por reajuste de 12% no salário da categoria. O presidente acrescentou que a paralisação pode ser cancelado caso o representante da Prefeitura e o sindicato patronal concordem em sentar na mesa de negociações. Segundo Oliveira, o valor do dissídio proposto pela categoria também pode ser redefinido. “Dez mil trabalhadores estão sem reposição salarial”, destacou.

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