As informações do governo federal incluem as notificações até esta sexta-feira (2/2). Nas primeiras semanas de 2024, o país registrou 262.247 casos prováveis de dengue e 29 óbitos confirmados pela doença.
Segundo o Ministério da Saúde, o maior percentual de casos prováveis de dengue é registrado entre pessoas de 30 a 39 anos.
Os dados apresentados pela pasta da ministra Nísia Trindade consideram o coeficiente de incidência, que dimensiona o número de ocorrências da doença dividido pela população, multiplicado por 100 mil habitantes.
São Paulo, por exemplo, possui 41.451 casos prováveis de dengue. No entanto, a situação é mais grave no Acre, que registrou 3.808 notificações, mas tem população muito menor.
Confira a incidência da dengue em cada estado:
O Distrito Federal lidera o ranking com 32.334 casos prováveis de dengue. O governo da capital decretou situação de emergência na saúde pública devido ao aumento de notificações da doença.
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A dengue é uma doença infecciosa transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Com maior incidência no verão, tem como principais sintomas: dores no corpo e febre alta. Considerada um grave problema de saúde pública no Brasil, a doença pode levar o paciente a morte Joao Paulo Burini/Getty Images
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O Aedes aegypti apresenta hábitos diurnos, pode ser encontrado em áreas urbanas e necessita de água parada para permitir que as larvas se desenvolvam e se tornem adultas, após a eclosão dos ovos, dentro de 10 dias Joao Paulo Burini/ Getty Images
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A infecção dos humanos acontece apenas com a picada do mosquito fêmea. O Aedes aegypti transmite o vírus pela saliva ao se alimentar do sangue, necessário para que os ovos sejam produzidos Joao Paulo Burini/ Getty Images
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No geral, a dengue apresenta quatro sorotipos. Isso significa que uma única pessoa pode ser infectada por cada um desses
micro-organismos e gerar imunidade permanente para cada um deles. Ou seja, é possível ser infectado até quatro vezes Bloomberg Creative Photos/ Getty Images
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Os primeiros sinais, geralmente, não são específicos. Eles surgem cerca de três dias após a picada do mosquito e podem incluir: febre alta, que geralmente dura de 2 a 7 dias, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos Guido Mieth/ Getty Images
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No período de diminuição ou desaparecimento da febre, a maioria dos casos evolui para a recuperação e cura da doença. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas mais graves, que incluem hemorragia e podem levar à morte Peter Bannan/ Getty Images
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Nos quadros graves, os sintomas são: vômitos persistentes, dor abdominal intensa e contínua, ou dor quando o abdômen é tocado, perda de sensibilidade e movimentos, urina com sangue, sangramento de mucosas, tontura e queda de pressão, aumento do fígado e dos glóbulos vermelhos ou hemácias no sangue Piotr Marcinski / EyeEm/ Getty Images
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Nestes casos, os sintomas resultam em choque, que acontece quando um volume crítico de plasma sanguíneo é perdido. Os sinais desse estado são pele pegajosa, pulso rápido e fraco, agitação e diminuição da pressão Image Source/ Getty Images
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Alguns pacientes podem ainda apresentar manifestações neurológicas, como convulsões e irritabilidade. O choque tem duração curta, e pode levar ao óbito entre 12 e 24 horas, ou à recuperação rápida, após terapia antichoque apropriada Getty Images
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Apesar da gravidade, a dengue pode ser tratada com analgésicos e antitérmicos, sob orientação médica, tais como paracetamol ou dipirona para aliviar os sintomas Guido Mieth/ Getty Images
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Para completar o tratamento, é recomendado repouso e ingestão de líquidos. Já no caso de dengue hemorrágica, a terapia deve ser feita no hospital, com o uso de medicamentos e, se necessário, transfusão de plaquetas Getty Images
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Vacinação
Com o aumento de casos de dengue no Brasil, o Ministério da Saúde informou que a previsão para distribuição das vacinas contra a dengue deve começar na próxima semana. O imunizante do laboratório japonês Takeda foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e será incorporado ao Programa Nacional de Imunizações.
A princípio, o público-alvo da vacinação será de jovens de 10 a 14 anos de 521 cidades brasileiras.