O dólar à vista voltou a entrar em rota de alta no pregão desta quinta-feira (18/4), depois de ter arrefecido na véspera, fechando a R$ 5,24. Por volta das 14h30, a moeda americana era cotada a R$ 5,27, numa elevação de 0,57%, caindo para R$ 5,26 às 15 horas. Ao meio-dia, ele valia R$ 5,25.
Na avaliação de Guilherme Morais, analista da VG Research, não há informações específicas que justifiquem a elevação, mas os investidores estão especialmente atentos a questões macroeconômicas, em especial com os juros nos Estados Unidos e no Brasil.
Nesta quinta, o presidente da distrital do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, disse durante evento em Fort Lauderdale, na Flórida, que o banco central americano só será capaz de reduzir as taxas, hoje fixadas no intervalo entre 5,25% e 5,50%, no fim do ano.
“Se pudermos manter os empregos e o crescimento dos salários, com inflação indo para meta, podemos deixar os juros onde estão”, disse ele. “Não estou com pressa para cortar juros, estou confortável sendo paciente”.
No caso brasileiro, o mercado aposta majoritariamente numa queda de 0,25% da Selic, na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC). Até a semana passada, a estimativa era de redução de 0,5 ponto percentual (leia mais sobre esse assunto neste link)