SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Não sobrou muita gente para ver o cantor argentino Dread Mar I no Anhangabaú. O maior palco desta Virada esvaziou bastante depois do show do BaianaSystem, que acabou por volta das 22h.
Se não está tão prestigiado, o show também está bastante confortável. A essa altura do dia, no ano passado, o Anhangabaú estava cheio e já tinha registro de brigas e cenas de violência.
O clima não podia estar mais diferente do que na edição de 2022. É possível ver a apresentação sem aperto, bem perto do palco. O ambiente é de tranquilidade.
Muita gente aproveitou o reggae argentino, que tem um pé no pop rock e outro na sofrência, para acender seus respectivos baseados de maconha.
É difícil encontrar alguém que saiba alguma letra das músicas de Dread Mar I, sucesso em seu país desde os anos 2000. Ainda assim, a plateia aproveita para ensaiar passos no estilo jamaicano.
Apesar do Anhangabaú mais vazio, o cantor argentino Dread Mar atraiu um público fiel ao show, formado por pessoas de países como Bolívia e Venezuela. Grupos formados principalmente por mulheres trouxeram até bandeiras e vibraram com o som do argentino. Na plateia, chegaram a ir às lágrimas durante o show.
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