Em 2022, região Norte tinha o menor percentual de domicílios com rede geral de distribuição de água, aponta IBGE | 18 Horas

AMAZONAS

Em 2022, no Brasil, 85,5% dos domicílios estavam ligados à rede geral de distribuição de água. Essa proporção quase não se alterou ante 2016, quando 85,8% contavam com este serviço. A região Norte tinha o menor percentual de domicílios com a rede geral como principal forma de abastecimento de água (60,0%) e o maior percentual de domicílios abastecidos por poço profundo ou artesiano (23,2%). O Sudeste tinha a maior proporção de domicílios conectados à rede geral de água (91,8%).

No Brasil, 93,3% dos domicílios urbanos estavam conectados à rede geral de água em 2022 e a única região onde esse percentual estava abaixo dos 90% era a Norte (69,9%). Já entre os domicílios rurais, 32,0% estavam conectados à rede geral de água, enquanto 29,7% se abasteciam em poço profundo ou artesiano.
As unidades da federação com os maiores percentuais de domicílios que tinham a rede geral como principal forma de abastecimento e com disponibilidade diária de água em 2022 eram o Distrito Federal (97,7%), Santa Catarina (97,4%) e Roraima (97,2%), enquanto os menores percentuais foram encontrados em Pernambuco (42,9%), Acre (47,8%) e Rio Grande do Norte (66,2%).

Esgoto sanitário

Em 2022, entre os domicílios urbanos, 78,0% tinham esgotamento sanitário por rede geral coletora. Os maiores percentuais de domicílios urbanos com este serviço estavam no Sudeste (93,9%) e no Sul (78,2%), com Centro-Oeste (66,3%), Nordeste (61,7%) e Norte (38,0%) a seguir.

Os estados com as maiores proporções de domicílios urbanos conectados à rede coletora de esgoto eram São Paulo (96,4%), Distrito Federal (94,1%), Minas Gerais (92,3%) e Rio de Janeiro (90,6%), os quatro estados com cobertura acima dos 90%.

As menores proporções de domicílios urbanos conectados à rede de esgoto eram do Amapá (23,1%), Piauí (23,3%), Rondônia (27,3%) e Pará (28,0%), os quatro estados com cobertura inferior a 30% para este serviço.
No Amazonas, o acesso à rede geral ou fossa séptica ligada à rede geral de esgoto alcança 47% dos domicílios, contra a média nacional é de 69,5%, de acordo com a pesquisa.

Outros dados da PNAD

Em 2022, o país tinha 74,1 milhões de domicílios particulares permanentes e 43,5% deles (ou 32,3 milhões) estavam no Sudeste. O Nordeste tinha a segunda maior parcela, com 26% dos domicílios (ou 19,3 milhões) e as regiões Sul (15% ou 11,1 milhões), Centro-Oeste (7,8% ou 5,8 milhões) e Norte (7,6% ou 5,7 milhões) vinham a seguir. São informações do módulo Características Gerais dos Domicílios e dos Moradores da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua.

Cerca de 85,0% (ou 63,0 milhões) desses domicílios eram casas, enquanto 14,9% (ou 11,0 milhões) eram apartamentos. O Sudeste tinha o maior percentual de domicílios em apartamentos, acima da média nacional, com 19,7% (6,3 milhões). Já o Centro-Oeste foi a região onde a proporção de apartamentos teve o maior crescimento, passando de 9,6% em 2016 para 12,2% em 2022.

Quanto ao material predominante na cobertura dos domicílios, 49,8% (36,9 milhões) possuíam telha sem laje de concreto enquanto 32,1% (23,8 milhões) tinham telha com laje de concreto. Outros 15,2% (11,2 milhões) tinham somente laje de concreto e 2,9% (2,2 milhões), outro tipo de material.

Nas paredes, 88,6% dos domicílios do país usavam alvenaria ou taipa com revestimento, enquanto 6,9% usavam alvenaria ou taipa sem revestimento e 3,9% usavam madeira apropriada para construção. As regiões Norte e Sul tinham os maiores percentuais de domicílios com paredes externas de madeira (19,2% e 14,5%, respectivamente).

Em 2022, no Brasil, 85,5% dos domicílios estavam ligados à rede geral de distribuição de água. Essa proporção quase não se alterou ante 2016, quando 85,8% contavam com este serviço. A região Norte tinha o menor percentual de domicílios que tinham a rede geral como principal forma de abastecimento de água (60,0%) e o maior percentual de domicílios abastecidos por poço profundo ou artesiano (23,2%). O Sudeste tinha a maior proporção de domicílios conectados à rede geral de água (91,8%).

Cerca de 63,8% dos domicílios do país eram próprios e quitados

Entre os 74,1 milhões de domicílios particulares permanentes do Brasil, 47,3 milhões (63,8%) eram próprios já pagos. O predomínio do imóvel quitado, entretanto, vem caindo constantemente desde 2016, quando o percentual era de 66,7%. Em contrapartida, nesse período, vem aumentando o percentual de domicílios alugados, que saiu de 18,5% em 2016 e alcançou 21,1% em 2022 – ou 15,7 milhões. Os cedidos eram 8,8% (6,6 milhões) e aqueles em outra condição, por exemplo, os casos de invasão, totalizavam 0,2% (174 mil).

No recorte regional, Norte (72,7%) e Nordeste (71%) tinham estimativas de domicílios próprios já pagos maiores que a média nacional. Por outro lado, as residências alugadas tinham proporção maior nas regiões Centro-Oeste (27,8%), Sudeste (23,4%) e Sul (20,9%).

Entre 2016 e 2022, o Centro-Oeste teve a maior retração na proporção de domicílios próprios já pagos (de 59,6% para 51,5%), ao mesmo tempo em que aumentava a proporção de domicílios alugados (de 24,5% para 27,8%).
Os maiores percentuais de domicílios alugados foram observados no Distrito Federal (35,6%), Goiás (27,3%), Mato Grosso (25,3%) e São Paulo (25,3%), enquanto Piauí (10,3%), Maranhão (11,5%), Amapá (12,5%) e Pará (12,8%) tinham as menores proporções.

Acesso à energia elétrica está praticamente universalizado, exceto nas áreas rurais do Norte
Em 2022, a energia elétrica chegava a 99,8% dos domicílios do país, uma cobertura praticamente universal, fosse pela rede geral ou por fonte alternativa. A cobertura de energia elétrica era elevada, tanto em áreas urbanas (99,9%) quanto rurais (99,0%). Em 99,4% dos domicílios (73,7 milhões) a energia elétrica vinha da rede geral e a sua disponibilidade era em tempo integral em 98,7% dos casos (72,7 milhões de domicílios).
Nas áreas rurais, o percentual de domicílios com energia elétrica proveniente de rede geral era mais baixo (97,3%), principalmente nas áreas rurais da Região Norte (85,0%).

No Norte e no Nordeste, há mais domicílios com motocicleta do que com carro
Norte e Nordeste foram as únicas regiões do país onde os percentuais de domicílios com motocicleta (35,3% e 33,0%, respectivamente) superavam os de domicílios com carro (30,7% e 29,9%). Nessas duas regiões também foram observados os dois maiores percentuais de posse de motocicleta (35,3% e 33,0%), enquanto o Sudeste (18,8%) tinha a menor proporção.

No Brasil, 49,8% dos domicílios possuíam carro, 25,0% tinham motocicleta, e 13,1% possuíam ambos. A Região Sul tinha o maior percentual de domicílios com carro (69,2%), enquanto o Nordeste e o Norte tinham as menores proporções desse bem (29,9% e 30,7%, respectivamente).
No País, 98,4% dos domicílios possuíam geladeira em 2022, percentual que variou entre 94,5% no Norte a 99,5% no Sul. Já a máquina de lavar roupa estava presente em 70,2% dos domicílios do país, com grandes diferenças regionais: o Nordeste (41,1%) e o Norte (55,0%) tinham os menores percentuais, enquanto Sul (89,3%), Sudeste (81,8%) e Centro-Oeste (80,2%) tinham os maiores.

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