O presidente Lula explicou a ministros e assessores, durante reunião na segunda-feira (19/2) no Palácio da Alvorada, por que comparou a morte de palestinos na Faixa de Gaza ao Holocausto.
Segundo relatos, Lula afirmou aos auxiliares que sua declaração faz parte de uma estratégia de colocar um freio no que considera uma sanha assassina de Israel em relação a civis palestinos.
O presidente brasileiro disse ainda acreditar que sua declaração deve abrir espaço, nos próximos dias, para chefes de Estado de outros países também condenarem o governo israelense.
Lula discursa no Egito
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Acampamento ao lado da fronteira entre a Faixa de Gaza e o Egito: Rafah é alvo da ofensiva de Israel
Gaza Comes Under Sustained Bombardment By Israel After Hamas Attacks
Famílias palestinas fogem pela estrada costeira que leva a Rafah, saindo da periferia sul de Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, em meio a batalhas contínuas entre Israel e o Hamas
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Pressão sobre Israel
Na avaliação de Lula, esse cenário deve ajudar a pressionar o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, a aceitar um cessar-fogo com o grupo terrorista palestino Hamas, algo que ele ainda rejeita.
A reunião de Lula começou por volta das 10h30 e terminou às 13h. Participaram do encontro os ministros Paulo Pimenta (Secom), Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Márcio Macêdo (Secretaria-Geral).
O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, também participou da reunião remotamente do Rio de Janeiro, onde o chanceler brasilerio vai passar a semana em reuniões do G20.
O encntro teve ainda a presença do ex-chanceler Celso Amorim, principal assessor especial de Lula para assuntos internacionais no Palácio do Planalto.